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01/06/2025 d1qo

PAPA LEÃO 14 FAZ A ESQUERDA 'PIRAR' REPUDIANDO ABORTO E DEFENDENDO CASAMENTO HETEROSSEXUAL 6n6l18

Papa repudia aborto e defende casamento heterossexual

O papa Leão XIV recebeu milhares de famílias na Praça de São Pedro neste domingo (1°) e, diante delas, defendeu o matrimônio como a união entre o homem e a mulher, “não como um ideal”, e criticou aqueles que invocam “a liberdade de tirar a vida”.

– Com o coração cheio de gratidão e esperança, digo a vocês, esposos: o matrimônio não é um ideal, mas o modelo do verdadeiro amor entre um homem e uma mulher: amor total, fiel e fecundo – disse o pontífice em sua homilia, citando a encíclica Humanae Vitae (1968).

O novo papa oficiou seu primeiro grande evento jubilar, desde sua eleição em 8 de maio, com uma missa dedicada às famílias, às crianças, aos avós e aos idosos que lotaram a praça do Vaticano, apesar do intenso calor.

Em sua homilia, o pontífice defendeu os “matrimônios sagrados” entre homens e mulheres para superar “as forças que destroem as relações e as sociedades”.

Todos vivemos graças a uma relação, isto é, a um vínculo livre e libertador de humanidade e cuidado mútuo (…) Irmãos, se nos amarmos assim, sobre o fundamento de Cristo (…), seremos um sinal de paz para todos, na sociedade e no mundo. Não devemos esquecer: do coração das famílias vem o futuro dos povos – destacou.

Leão XIV lamentou posteriormente que “às vezes esta humanidade é traída” quando a vida não é protegida.

É verdade que, às vezes, esta humanidade é traída. Por exemplo, quando é invocada a liberdade não para dar a vida, mas para tirá-la; não para proteger, mas para ferir. No entanto, mesmo diante do mal que divide e mata, Jesus continua rezando ao Pai por nós – argumentou.

Em sua defesa da família, citou vários casais e famílias que subiram aos altares juntos nas últimas décadas, como os pais de Santa Teresa do Menino Jesus, Luis e Celia Martin, beatificados em 2008, ou a família polonesa Ulma, assassinada por proteger judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

Ao apresentar casais santos como testemunhas exemplares, a Igreja nos diz que o mundo de hoje precisa da aliança conjugal para conhecer e abraçar o amor de Deus e superar, com seu poder unificador e reconciliador, as forças que destroem relacionamentos e sociedades – ressaltou.

A missa reuniu milhares de famílias, distribuídas em delegações de 131 países ao redor do mundo, para participar deste evento dedicado a elas neste Ano Santo, e que lotaram a Praça de São Pedro, no Vaticano, exibindo bandeiras e faixas com mensagens como “Papa Leão, proteja a família”.

Antes da Eucaristia, o pontífice percorreu a praça no papamóvel, abençoando dezenas de crianças trazidas por seus colaboradores para seu veículo conversível.

Em seguida, Leão XIV entoou o “Regina Caeli”, a oração que substitui o Angelus durante o período pascal, e mais uma vez saudou as famílias, especialmente as crianças – “que reavivam a esperança” – e os avós e os idosos, “modelos de fé e inspiração”.

Além disso, pediu a intercessão da Virgem Maria pelas famílias “em dificuldade”, como as que “sofrem com a guerra” no Oriente Médio, na Ucrânia e “em muitas outras partes do mundo”.

Que a Mãe de Deus nos ajude a caminhar juntos no caminho da paz – concluiu.

EFE

16/05/2025 4o2u1n

PAPA LEÃO 14 FALA O ÓBVIO or4n

União entre homem e mulher é base da família, diz papa Leão XIV; novo pontífice também reafirmou posição da Igreja Católica contra o aborto

O papa Leão XIV defendeu nesta sexta-feira (16) o casamento heterossexual como um “fundamento” da família em uma “sociedade harmoniosa e pacífica”.

“É responsabilidade dos governantes trabalhar para construir sociedades civis harmoniosas e pacíficas. Isso pode ser alcançado, acima de tudo, investindo na família, fundada na união estável entre um homem e uma mulher”, afirmou o novo pontífice em discurso durante um encontro com diplomatas do mundo todo no Vaticano.

Contra o aborto

No encontro, o novo pontífice também reafirmou a posição da Igreja Católica contra o aborto, mas defendeu a liberdade religiosa e o diálogo inter-religioso.

Foi a primeira vez em que o norte-americano Robert Prevost falou sobre casamento desde que se tornou papa. Antes, Prevost já havia feito declarações contra a união entre pessoas do mesmo sexo, que não foi mencionada no discurso desta sexta.

Embora o papa Francisco também tenha afirmado que a Igreja não poderia aceitar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, ele autorizou bênçãos a casais do mesmo sexo e fez declarações mais receptivas à população LGBTQIA+.

g1

14/05/2025 5h4f1c

COMO UM DISCRETO AZARÃO AMERICANO SE TORNOU O PAPA LEÃO XIV 2q5c1o

'Quer uma balinha?': Bastidores do conclave revelam como um discreto azarão americano se tornou o Papa Leão XIV

Os cardeais que elegeram o Papa Leão XIV para liderar a Igreja Católica deixaram a Capela Sistina, no Vaticano, exaustos e famintos. A meditação para iniciar o conclave se arrastou e empurrou a primeira votação para a noite daquele 7 de maio. O resultado foi uma contagem inconclusiva, com três principais concorrentes. Mantendo o voto de sigilo, eles retornaram à Casa Santa Marta, onde estavam isolados sem seus celulares, e começaram a conversar.

Durante o jantar, enquanto um cardeal que não come glúten escolhia legumes e outros se resignavam perante a comida simples, todos avaliavam suas escolhas. O cardeal Pietro Parolin, de 70 anos, o italiano que dirigiu o Vaticano sob o comando do Papa Francisco, havia entrado no conclave como favorito, mas não recebeu apoio esmagador durante a votação. Os italianos estavam divididos, e alguns dos cardeais presentes ficaram incomodados com sua falha em enfatizar as reuniões colaborativas que Francisco priorizava para governar a Igreja.

O cardeal Peter Erdo, da Hungria, de 72 anos, apoiado por uma coalizão de conservadores que incluía alguns africanos, não tinha como ganhar impulso em um eleitorado amplamente indicado por Francisco. Isso deixou o cardeal Robert Francis Prevost, de 69 anos — um discreto azarão americano que, surpreendentemente, surgiu na votação da noite — como uma fonte de interesse particular.

Um missionário que se tornou líder de uma ordem religiosa, bispo peruano e figura influente no Vaticano, Prevost, agora Papa Leão XIV, preencheu muitos dos requisitos que uma ampla gama de cardeais buscava. Sua dupla nacionalidade — América do Norte (Estados Unidos) e América do Sul (Peru) — agradou cardeais nos dois continentes. Quando os prelados sondaram os prelados latino-americanos que o conheciam bem, eles gostaram do que ouviram.

Durante o jantar, Prevost evitou qualquer politicagem ou maquinação óbvia, segundo os cardeais. Na manhã seguinte, ele havia se transformado em uma bola de neve insuspeita que, no fim das contas, deixou pouco espaço para candidaturas rivais e grupos ideológicos.

— Você começa a ver a direção e diz: "Meu Deus, não vou usar as roupas que tenho para cinco dias" — brincou o cardeal Pablo Virgilio Siongco David, das Filipinas. — Vai ser resolvido muito rápido.

Entrevistas com mais de uma dúzia de cardeais, que só puderam divulgar algumas informações devido às regras de sigilo que podem levar à excomunhão, e relatos de fontes internas do Vaticano contaram a história de como Prevost se tornou o Papa Leão XIV. O consenso, surpreendente e que quebrou tabus em torno de um americano desconhecido para muitos fora da Igreja, ocorreu na última quinta-feira, em meio a um Colégio Cardinalício desajeitado, com muitos novos membros que não se conheciam. Eles tinham interesses, idiomas e prioridades diferentes, mas uma única escolha.

Prevost tinha dúvidas sobre o conclave

Após a morte de Francisco, em 21 de abril, cardeais de todo o mundo começaram a chegar a Roma. Eles se juntaram a figuras influentes no Vaticano que comandavam a burocracia da Igreja, incluindo Prevost, cuja carreira Francisco havia impulsionado.

Apesar de seu profundo conhecimento do Vaticano, Prevost ainda estava entre os novatos, tendo se tornado cardeal há menos de dois anos e tendo dúvidas sobre o conclave. Ele, inclusive, pediu ajuda a um dos favoritos, o cardeal Luis Antonio Gokim Tagle, das Filipinas.

Segundo Tagle, que contou sobre a conversa entre ele e Prevost, o americano perguntou: "Como funciona?"

— Eu tinha experiência em conclave, e ele não — disse o cardeal.

Ao contrário de Tagle, ele também não tinha o reconhecimento de nome considerado necessário em uma eleição entre tantos novos cardeais que mal se conheciam. Sem um perfil de destaque ou uma base de apoio evidente, o graduado pela Universidade Villanova, nascido em Chicago, nos Estados Unidos, e naturalizado peruano, ou despercebido.

— Eu nem sabia o nome dele — disse David, das Filipinas.

Mas Prevost também não era um completo desconhecido. Como ex-líder da Ordem de Santo Agostinho, que opera em todo o mundo, e como chefe do escritório do Vaticano que supervisiona todos os bispos, ele havia desenvolvido conexões e apoiadores poderosos. O primeiro deles foi Francisco, que acelerou sua carreira. Além disso, suas décadas no Peru, seu espanhol fluente e a liderança da Pontifícia Comissão para a América Latina lhe proporcionaram relacionamentos profundos e decisivos no continente.


— Quase todos o conhecemos. Ele é um de nós — disse o cardeal Baltazar Enrique Porras Cardozo, da Venezuela, que o conhece há décadas.

Nas semanas que antecederam o conclave, os cardeais participaram de uma série de reuniões privadas para discutir suas preocupações com o futuro da Igreja. Ao contrário de Francisco, que deixou sua marca com um breve discurso compartilhando sua visão para a Igreja, vários cardeais disseram que as observações de Prevost não chamaram a atenção. "Como todos os outros", disse o cardeal Juan José Omella Omella, da Espanha.

Já o cardeal francês Jean-Paul Vesco, arcebispo de Argel, também não conseguia se lembrar do que o americano havia dito, mas conseguiu conversar com ele à margem das reuniões — o que foi importante, segundo Vesco, porque ele era cada vez mais cogitado como candidato com base em seu currículo "incrível", italiano fluente, reputação de moderado e conexão com Francisco. O cardeal começou a perguntar às pessoas que haviam trabalhado com o americano para avaliá-lo e descobriu que ele ouvia e trabalhava bem em grupo.

— Eu fiz o meu trabalho — disse Vesco. — Tenho que votar. Tenho que conhecer a pessoa.

O cardeal Wilton Gregory, dos Estados Unidos, também disse que Prevost se envolveu “de forma bastante eficaz” nas discussões em grupos menores com os cardeais.

Esses ambientes mais íntimos reforçavam os pontos fortes de Prevost, que havia conquistado uma reputação em Roma como um colaborador estudiosamente preparado, organizado, especialmente como chefe de um alto departamento do Vaticano.

As discussões entre os cardeais

No último dia 3, quatro dias antes do conclave, os cardeais realizaram um sorteio e atribuíram os papéis principais. Com a presença de 127 dos 133 que votaram, Prevost foi escolhido para auxiliar na condução das reuniões diárias antes que elas fossem encerradas e a votação começasse.

Enquanto os diferentes grupos discutiam nas reuniões diárias sobre a direção futura da Igreja, os cardeais das Américas pareciam se unir em torno de Prevost.

O cardeal Timothy M. Dolan, de Nova York, uma figura franca e sociável, disse que tentou conhecer melhor seus compatriotas americanos durante um café da manhã. O cardeal Gerhard Ludwig Müller, da Alemanha, observou uma base eleitoral que parecia estar se formando e afirmou que "os cardeais da América do Sul e América do Norte estavam em bom número".

Cardozo, da Venezuela, disse que cardeais da América Latina e dos Estados Unidos pareciam estar em sintonia em relação a Prevost.

— Quando você tem amizade em primeiro lugar tudo fica mais fácil — disse.

Quanto mais os cardeais aprendiam sobre Prevost, mais gostavam. "Bob, isso poderia ser proposto a você", disse o cardeal Joseph W. Tobin, de Nova Jersey, a Prevost pouco antes do início do conclave.

Para o cardeal Vincent Nichols, da Inglaterra, Prevost tinha muita da experiência que eles buscavam. Ele tinha o coração de um missionário, profundidade acadêmica e conhecimento do mundo. Ele havia dirigido uma diocese como bispo, o que o colocou em contato próximo com os paroquianos, mas também havia trabalhado na Cúria, a burocracia romana que ajuda a governar a Igreja.

Não escapou aos cardeais, de acordo com Nichols, que Parolin, cujo nome era defendido por seus apoiadores dentro e fora do conclave, tinha vasta experiência apenas na burocracia da Igreja.

— Não somos estúpidos — disse o cardeal da Inglaterra.

A eleição do Papa Leão XIV

No último dia 7, após uma longa e solene procissão até a Capela Sistina, as portas se fecharam, os cardeais se acomodaram em seus assentos e fizeram seus votos.

A meditação inicial, com comentários sobre a gravidade da tarefa em questão, durou cerca de uma hora, tanto que Parolin, que conduzia o conclave, perguntou se eles queriam encerrar a noite e adiar a primeira votação para a manhã seguinte.

— Não jantamos e não houve intervalos nem para ir ao banheiro. Mas o grupo decidiu que queria votar — contou David, das Filipinas.

Quando a votação começou, o atraso, sem nenhuma explicação para o mundo exterior, causou comoção entre a multidão que aguardava. Parecia que os cardeais já haviam escolhido um Papa que estaria se vestindo para se apresentar na sacada da Basílica de São Pedro.

Em vez disso, a primeira votação daquela noite equivaleu ao que Omella, da Espanha, chamou de "uma espécie de pesquisa preliminar".

— Na primeira votação, vários candidatos obtiveram votos significativos — disse o cardeal Lazarus You Heung-sik, da Coreia do Sul, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

Fontes do Vaticano disseram que entre esses candidatos estavam Parolin, Erdo e Prevost. Foi quando os cardeais retornaram à casa de hóspedes e começaram a discutir os pontos fortes e fracos dos candidatos.

— Quando chegamos a Santa Marta, houve conversas sobre cada candidato — disse Nichols, da Inglaterra. — É isso que devemos fazer.

As votações da manhã seguinte — a segunda e a terceira do conclave — deixaram o quadro claro.

— Na quarta votação, as cédulas foram esmagadoramente transferidas para Prevost — afirmou Heung-sik.

Sentado atrás do favorito, Müller, da Alemanha, achou que ele parecia calmo. Sentado perto dele, Tagle percebeu que ele respirava fundo à medida que os votos cresciam em seu favor.

— Perguntei a ele: "Quer uma balinha", ao que ele respondeu: "Sim" — relatou.

Durante uma das votações, Tobin, enquanto segurava sua cédula no alto e a colocava na urna, virou-se e viu Prevost, que ele conhecia há cerca de 30 anos.

— Olhei para Bob e ele estava com a cabeça entre as mãos — disse.

Durante a tarde do último dia 8, os cardeais votaram novamente e contaram os votos um a um. Quando Prevost alcançou 89 votos, a maioria mínima de dois terços necessária para se tornar Papa, a sala irrompeu em uma ovação de pé.

— E ele permaneceu sentado — disse David. — Alguém teve que tirá-lo de lá. Estávamos todos com os olhos marejados.

Enquanto a contagem continuava e os votos para Prevost se aproximavam dos três dígitos, Parolin teve que pedir que eles se sentassem para que pudessem terminar.

— Ele obteve uma maioria muito grande de votos — disse o cardeal Désiré Tsarahazana, de Madagascar.

Após sua eleição, os cardeais parabenizaram o Papa Leão XIV. Um conclave curto e sem contestações terminou, e Prevost atravessou as cortinas vermelhas da sacada da Basílica de São Pedro para se apresentar ao mundo como o novo líder da Igreja Católica.

Tagle, o antes favorito que previamente havia sido questionado pelo americano sobre as regras, disse a ele:

— Se houver algo que você queira mudar nas regras do conclave, está tudo em suas mãos agora.

O Globo

SAIBA QUAL SALÁRIO E BENEFÍCIOS DO PAPA LEÃO 14 1t3g4m

Papa Leão XIV terá qual salário? E quais são os outros benefícios do cargo?

Logo após a fumaça branca sair da chaminé da Capela Sistina, a Igreja Católica nomeou seu próximo papa: cardeal Robert Francis Prevost, o primeiro americano a assumir o cargo.

Além da grande honra e promoção, o posto prevê um salário mensal de $33.000 (cerca de R$ 187 mil), segundo Daniel Rober, professor de estudos católicos da Sacred Heart University.

O pagamento é equivalente ao dos presidentes dos EUA e de reitores de universidades americanas - mas o pontífice também terá regalias únicas como refeições gratuitas o dia todo, um papamóvel, sua própria farmácia privada e mais.

Contudo, tornar-se papa é um empreendimento muito mais espiritual do que outros papéis de liderança de alto nível. O falecido papa Francisco até recusou o generoso salário, optando doar o dinheiro aos mais necessitados.

“Ele é alguém que viveu como um jesuíta por décadas antes de se tornar bispo e continuou a viver no estilo ao qual estava acostumado como religioso pelo resto de sua vida,” disse Rober à Fortune.

Não se sabe se o papa Leão XIV aceitará o salário. Se o fizer, ganhará tanto quanto alguns dos líderes mais poderosos do mundo. De qualquer forma, ele ainda irá desfrutar das regalias do Vaticano e uma aposentadoria confortável.

Líderes governamentais recebem um salário base de $400 mil (mais de R$ 2 milhões) com pelo menos outros $170 mil (mais de R$ 965 mil) por ano em subsídios adicionais para funções oficiais, viagens e entretenimento.

O presidente também tem o ao Air Force One, Marine One e proteção do Serviço Secreto 24 horas por dia - economizando milhares por ano em outras despesas.

Outro cargo de liderança institucional que paga na faixa do papa são os reitores de universidades dos EUA. Os presidentes das escolas de elite da América podem até ganhar um salário base de até $1,5 milhão anualmente (mais de R$ 8 milhões) - muito mais alto que o do presidente ou papa. Mas geralmente, a faixa salarial para reitores fica entre $250.000 (R$ 1,4 milhões) e $372.000 (mais de R$ 2 milhões) anualmente.

Os presidentes da Universidade Northwestern, Universidade de Vermont e Universidade Purdue, recebem um salário base próximo ao do pontífice - cerca de $400 mil (cerca de R$ 2.272 milhões).

Mas às vezes, as regalias vão além do pagamento por um cargo de alto perfil. Elon Musk teve um salário base de $0 por muitos anos - mas ele recebe bilhões em compensação de ações por atingir metas, e tem uma frota de jatos privados e segurança paga por suas empresas.

O salário base de Mark Zuckerberg também foi de $1 anualmente desde 2013 sem bônus, mas seu império de $211 bilhões cresceu por meio das ações da Meta.

As outras regalias de ser papa: Uma farmácia privada e um fundo de aposentadoria mensal de $3.300 (mais de R$ 18 mil). O papa é reverenciado como o líder mais alto e sagrado da Igreja Católica, que tem mais de um bilhão de membros. E o Vaticano garante que o pontífice possa liderar com estilo.

Para começar, o papa geralmente vive no luxuoso Palácio Apostólico—moradias extravagantes com todas as despesas pagas pelo Vaticano. Todas as suas refeições e necessidades diárias também são gratuitas para o papa, com o ilimitado a regalia personalizada e feita sob medida por renomados fornecedores religiosos.

O papa Leão XIV também terá o ao papamóvel, carros privados e uma frota de veículos ao estalar de dedos. O pontífice também não precisa se preocupar com segurança, cuidados de saúde ou aposentadoria nunca mais. Ele tem o gratuito aos serviços médicos do Vaticano e a uma farmácia privada para garantir um longo e saudável reinado.

E mesmo após o papa escolher se aposentar, ele receberia uma pensão mensal de $3.300 (mais de R$ 18 mil). Mas há mais além de uma conta de poupança robusta - o Vaticano cobrirá as despesas de vida, fornecerá uma casa dentro do Vaticano, pagará por todas as necessidades diárias, incluindo comida e limpeza.

msn

09/05/2025 4b6z7

POR ACOLHER PADRE ACUSADO DE ABUSO O NOVO PAPA JÁ FOI CRITICADO e1u1p

Novo papa já foi criticado por acolher padre acusado de abuso

O americano Robert Prevost, que foi nomeado papa nesta quinta-feira (8) e escolheu o nome Leão XIV, já se envolveu em um escândalo, nos anos 90. Na época, ele acolheu um padre acusado de abuso sexual de crianças nos Estados Unidos.

Prevost é membro da Ordem de Santo Agostinho. Nos anos 80, ele foi missionário no Peru e voltou aos EUA, em 1998 para comandar a organização agostiniana em Chicago.

Prevost permitiu que o padre James Ray morasse em um priorado em Chicago perto de uma escola, apesar de o religioso ter sido acusado de abuso sexual de crianças.

A escola, que também era istrada pela Igreja Católica, não foi informada da presença de Ray no priorado. Antes de ser acolhido por Prevost, Ray já tinha sido proibido pela Igreja de ter contato com fiéis porque instituição religiosa julgou que as acusações, de antes de 1991, eram críveis.

Em 2002, Ray foi enviado para outra residência porque a conferência episcopal dos EUA adotou regras mais rígidas em relação a acusados de abusos.

Prevost voltou ao Peru, onde foi acusado de acobertar um escândalo de abuso. Segundo três freiras peruanas, ele ignorou denúncias feitas contra dois padres que teriam abusado delas.

Robert Prevost foi bispo da diocese de Chiclayo, de 2015 a 2023. A diocese negou acobertamento e apontou que Prevost havia aconselhado as religiosas a apresentar uma queixa à polícia, e que o processo canônico não foi adiante porque a acusação no Judiciário peruano foi arquivada por causa do prazo de prescrição.

O novo papa também teria arquivado denúncias contra dois padres peruanos por abuso sexual contra três meninas. Os crimes teriam ocorrido em uma casa paroquial da diocese, segundo o canal peruano TV América. 

As informações são da Folha de S.Paulo.

08/05/2025 g2o67

CONSERVADOR OU PROGRESSISTA? SAIBA AS OPINIÕES DO PAPA LEÃO 14 4g6l6n

Papa Leão XIV é conservador ou progressista? Saiba suas opiniões

O cardeal Robert Prevost, de 69 anos, se tornou nesta quinta-feira (8) o primeiro papa norte-americano da Igreja Católica. De perfil equilibrado, ele tem reputação justamente por construir pontes entre conservadores e progressistas. Tal característica prevaleceu no momento em que a Igreja se encontra dividida. Em seu primeiro discurso, o novo sumo pontífice pregou a paz universal e disse:

– Podemos todos caminhar juntos.

Com ascendência sa, espanhola e italiana, Prevost é formado em Matemática e Teologia, além de ter estudado Filosofia. Ingressou no noviciado da Ordem de Santo Agostinho, em St. Louis, em 1977, fazendo os votos em 1981.

TRAJETÓRIA DENTRO DA IGREJA

Aos 27 anos, mudou-se para Roma, onde estudou Direito Canônico na Pontifícia Universidade de Santo Tomás de Aquino. Entre 1985 e 1986, foi enviado para a primeira missão religiosa na América Latina, em Chulucanas, no Peru.

Considera-se agostiniano. Em seu doutorado, defendido em 1987, apresentou a tese O papel do prior local da Ordem de Santo Agostinho.

No ano seguinte, em 1988, voltou ao Peru, em Trujillo, como diretor do projeto de formação de religiosos, onde permaneceu até 1999, quando retornou aos Estados Unidos. Em 2014, retornou novamente ao Peru como apostólico da diocese de Chiclayo, capital do norte peruano, a mais de 900 quilômetros de Lima.

Em 2015, foi nomeado bispo de Chiclayo e, em 2018, eleito segundo vice-presidente da Conferência Episcopal Peruana – na qual também foi membro do Conselho Econômico e presidente da Comissão de Cultura e Educação.

Segundo a Santa Sé, seu lema episcopal é “In Illo uno unum”, palavras que Santo Agostinho pronunciou em um sermão, a Exposição sobre o Salmo 127, para explicar que “embora nós cristãos sejamos muitos, no único Cristo somos um”.

Nos últimos cinco anos, recebeu novas funções, participando de dicastérios e de importantes sínodos. Em janeiro de 2023, Francisco o anunciou como novo prefeito do Dicastério para os Bispos e presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina, tornando-se arcebispo. No mesmo ano, foi reconhecido como cardeal.

ATUAÇÃO NA AMÉRICA LATINA

Em março, no Dia da Hispanoamérica, Prevost destacou os problemas da América Latina e como, diante dos desafios econômicos, sociais e políticos, é possível até se sentir sobrecarregado e incapaz de contribuir para uma mudança.

– Em todo o continente americano existem numerosas contradições, misérias e absurdos – disse à época.

Em sua primeira fala enquanto papa, Leão XIV apontou o papel da “sinodalidade”. Esse termo se refere a um movimento de maior escuta da Igreja, com participação de toda a comunidade, inclusive leigos, defendido e ampliado no papado de Francisco e que enfrentava resistência de uma parte de Igreja – que temia uma descentralização.

Foram nos sínodos que a Igreja tratou de alguns de seus principais tabus, como a ordenação de mulheres e o celibato de padres.

No Sínodo sobre a Sinodalidade, no ano ado, em coletiva de imprensa, Prevost destacou que é necessário que os bispos conheçam seu rebanho, ouvindo suas preocupações.

– A Igreja está aberta a todos, temos que ampliar nossa tenda, para que as pessoas saibam que todos são bem-vindos e bem-vindas – disse.

IMIGRANTES E MULHERES

Segundo reportagem do jornal The New York Times, Prevost foi elogiado por ter apoiado imigrantes venezuelanos e visitado comunidades remotas no Peru.

Em 2023, celebrou a decisão do papa Francisco de nomear três mulheres para integrantes do Dicastério dos Bispos.

– Duas são religiosas e uma é leiga, e muitas vezes a sua perspectiva coincide perfeitamente com o que dizem os outros membros do dicastério, enquanto outras vezes sua opinião introduz outra perspectiva e se torna uma contribuição importante para o processo – justificou.

Robert Prevost prosseguiu:

– Penso que a nomeação delas seja muito mais do que um simples gesto do papa para dizer que agora também há mulheres aqui. Há uma participação verdadeira, real e significativa que elas oferecem em nossas reuniões quando discutimos os dossiês dos candidatos – completou.

Por outro lado, expressou no ado visões menos acolhedoras do que as do papa Francisco em relação a pessoas LGBTQIA+ e, como bispo em Chiclayo, no Peru, se opôs a um plano do governo local para incluir ensinamentos sobre gênero nas escolas.

DENÚNCIAS DE ABUSOS

Prevost já foi criticado por sua condução de casos em que padres foram acusados de abuso sexual. Em 2023, ao assumir o Dicastério dos Bispos, respondeu à imprensa especializada que “há lugares onde um bom trabalho já foi feito há anos e as normas são colocadas em prática”.

Mas destacou que há mais a ser feito.

– Acredito que ainda há muito o que aprender. Falo da urgência e responsabilidade de acompanhar as vítimas – disse.

E contrariou o protocolo em prol das vítimas de abusos.

– Alguns recomendam que o bispo não receba diretamente as vítimas, porém, não podemos fechar o coração, a porta da Igreja, às pessoas que sofreram por abusos. A responsabilidade do bispo é grande e acho que ainda temos que fazer esforços consideráveis para responder a esta situação que causa tanta dor na Igreja – completou.

Também falou na necessidade de preparação dos religiosos para responder às denúncias.

– Levará tempo, estamos tentando trabalhar junto com outros dicastérios. Acredito que faz parte da missão do nosso dicastério acompanhar os bispos que não receberam a preparação necessária para abordar esse tema. É urgente e necessário que sejamos mais responsáveis e ainda mais sensíveis a este respeito.

Ele condenou o silêncio da Igreja diante desses casos.

– Em todo caso, o silêncio não é uma resposta. O silêncio não é a solução. Devemos ser transparentes e sinceros, acompanhar e ajudar as vítimas, porque senão suas feridas nunca cicatrizarão. Há uma grande responsabilidade nisso, para todos nós.

REDES SOCIAIS. AMIGAS OU INIMIGAS?

Em entrevista à mídia italiana, em 2023, o novo papa disse que a internet pode ser aliada para a Igreja se aproximar das pessoas, mas que é necessário ter cautela.

– As redes sociais podem ser um instrumento importante para comunicar a mensagem do Evangelho a milhares de pessoas. Devemos nos preparar para usá-las bem, mas temo que às vezes tenha faltado essa preparação – afirmou.

*AE

O NOVO PAPA É AMERICANO E SE CHAMARÁ LEÃO 14 484f1k

Quem é Robert Francis Prevost, Leão 14, o primeiro papa norte-americano

Robert Francis Prevost (Estados Unidos), 69 anos, é o novo papa. Ele foi escolhido hoje no conclave e será apresentado ao mundo na sequência, em aparição da sacada da Basílica de São Pedro, no Vaticano, após quatro escrutínios.

O que aconteceu

Pontífice usará o nome de Leão 14. O anúncio foi feito pelo cardeal Dominique Mamberti em latim, seguindo a tradição da Igreja Católica. "Annuntio vobis gaudium magnum: Habemus Papam" ("Anuncio-vos uma grande alegria: temos um papa"), afirmou.

Natural de Chicago, tornou-se prefeito do poderoso Dicastério para os Bispos, encarregado de nomear bispos em todo o mundo, em 2023. Antes de se tornar padre, aos 22 anos, se formou matemático.

Primeira aparição e bênção. Após surgir na sacada, o novo papa fará a bênção "urbi et orbi" (à cidade e ao mundo), direcionada aos fiéis que se aglomeravam em frente à Basílica de São Pedro.

Quem é o novo papa

Além de norte-americano, ele é também peruano, já que obteve esta cidadania em 2015. O cardeal chegou ao Peru como um jovem missionário agostiniano e, do país andino, partiu como bispo para o Vaticano, para se tornar uma figura central na istração do papa Francisco.

Prevost ou um terço de sua vida nos Estados Unidos. O restante entre a Europa e a América Latina, uma das periferias do mundo, de onde também era natural o argentino Jorge Mario Bergoglio.

Votação aconteceu na Capela Sistina

O número de votos depositados no nome escolhido não foi divulgado. Mas, para ser eleito, é necessário que ele tenha recebido ao menos 89 votos - equivalente a dois terços dos 133 cardeais votantes.

Sete brasileiros participaram da votação: Dom Paulo Cezar Costa, 57, Dom Leonardo Ulrich Steiner, 74, Dom Odilo Scherer, 75, Dom Jaime Spengler, 64, Dom Sérgio da Rocha, 65, Dom Orani Tempesta, 74, e Dom João Aziz, 77.


UOL

FUMAÇA BRANCA: 'HABEMUS PAPAM' - NOVO PAPA FOI ESCOLHIDO 6p6v6v

Habemus Papam: fumaça branca indica que novo Papa foi escolhido

A Igreja Católica já tem um novo líder. A fumaça branca que saiu da chaminé da Capela Sistina nesta quinta-feira (08), sinalizou ao mundo que os 133 cardeais eleitores definiram um novo Papa para suceder Francisco, morto em abril. Ao mesmo tempo, tocaram os sinos da Basílica de São Pedro. A eleição foi mais rápida do que o esperado, uma vez que não havia nenhum favorito claro na disputa. O nome do escolhido deve ser anunciado em instantes.

O novo Papa terá uma série de desafios ao longo de seu pontificado. Ao mesmo tempo em que havia, durante o período de Sé Vacante, uma expectativa de que o sucessor pudesse perpetuar o chamado "efeito Francisco".

Três votações foram realizadas até o momento dentro das paredes da Capela Sistina. Uma na quarta-feira, e duas durante a manhã desta quinta. Por duas vezes, ao fim de cada sessão, a fumaça preta saiu da chaminé.

Pelos horários divulgados pela Santa Sé, a quarta votação deve acontecer a qualquer momento daqui em diante. Caso nenhum cardeal receba um mínimo de 89 votos, equivalente a dois terços dos 133 eleitores, haverá uma quinta votação antes do anoitecer.

Os últimos dois conclaves, que elegeram Bento XVI e Francisco, foram decididos no 2º dia. O de João Paulo II durou um dia a mais.

O Globo

E MAIS UMA VEZ NÃO DEU PARA O NOVO PAPA - FUMAÇA PRETA DE NOVO s23y

Fumaça preta se repete, e escolha de novo papa segue indefinida

Após as duas votações realizadas durante a manhã desta quinta-feira (8), no Vaticano, os cardeais eleitores do conclave ainda não escolheram quem será o novo papa da Igreja Católica. Com isso, a votação será retomada durante a tarde (horário local) para tentar definir o nome do pontífice que sucederá o papa Francisco.

Centenas de fiéis se direcionaram nesta quinta para a Praça de São Pedro, no Vaticano, à espera da segunda fumaça do conclave, e a primeira do dia, que saiu da chaminé da Capela Sistina após a fumaça preta da noite de quarta (7). O sinal era esperado para aparecer a partir das 12h30 (hora local, 7h30 de Brasília), mas foi adiantado e surgiu por volta das 11h50 (hora local, 6h50 de Brasília).

Em meio à espera pela fumaça branca, as autoridades italianas anunciaram o aumento das medidas de segurança em relação a quarta-feira, com uma maior presença de agentes e uma redistribuição do fluxo de pessoas pela praça. Apesar de tudo, a agem da Via della Conciliazione, que permite aos peregrinos chegar e ar pela Porta Santa da Basílica de São Pedro, permanece aberta.

O esquema atual é baseado no que foi implementado durante o funeral do papa Francisco em 26 de abril, com o objetivo de garantir concentrações sem incidentes em antecipação às esperadas rajadas de fumaça e à iminente, embora ainda indefinida, apresentação do novo pontífice.

A Prefeitura de Roma anunciou um plano de segurança que será adaptável aos níveis de aglomeração e aos momentos-chave do processo, e será ajustado conforme o andamento do conclave. As forças de segurança e a Gendarmaria do Vaticano participarão da mobilização, juntamente com a polícia de Roma e outras forças de segurança italianas, bem como equipes de Proteção Civil e de emergência sanitária.

Com informações EFE

07/05/2025 4xc4k

FUMAÇA PRETA: A IGREJA CATÓLICA AINDA NÃO TEM PAPA 5e5h28

Após 1ª votação, fumaça preta indica que papa não foi escolhido

A chaminé instalada no topo da Capela Sistina no Vaticano exalou fumaça preta, em um sinal de que o novo papa não foi escolhido. Esta foi a primeira votação do conclave reunido para eleger o sucessor de Francisco, morto no dia 21 de abril. Desta forma, os 133 cardeais seguirão isolados para decidir o novo líder da Igreja Católica. São necessários 89 votos.

A próxima reunião do conclave ocorre nesta quinta-feira (8). As fumaças que marcam os escrutínios devem ocorrer nos seguintes horários: 5h30 (horário de Brasília), somente se for branca, ou seja, se o novo papa tiver sido escolhido; 7h, se não for; 12h30 (horário de Brasília), se for branca; e 14h, se não for. A cada três dias de votações, caso ninguém consiga os dois terços dos votos, haverá um dia para pausa e reflexão.


As votações ocorrem na capela. Mas se houver eleitores enfermos em seus quartos, os três infirmarii (cardeais responsáveis pelo escrutínio) vão até a Casa Santa Marta com um número apropriado de cédulas em uma bandeja e uma caixa vazia, que será depois fechada e levada para a assembleia.

Não há um franco candidato, como com Bento XVI, eleito em 2005. Francisco, em sua autobiografia (Esperança), ainda observou por sua experiência nesses encontros que, na primeira votação, ocorrem muitas citações por amizade ou consideração, sem pensar em conclusão.

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CONCLAVE: NA LISTA DOS FAVORITOS A PAPA TEM UM BRASILEIRO - SAIBA QUEM É ELE 21g6z

Quem é o brasileiro que está na lista de favoritos

Dom Sergio da Rocha, arcebispo da Arquidiocese de São Salvador da Bahia, é um dos cardeais brasileiros que pode votar na escolha do novo papa, além de concorrer ao cargo. Ele foi citado na lista de 15 favoritos do diário Libération, da França.

Rocha é cardeal desde 2016. Ele é membro do C9, o conselho de nove cardeais criado pelo papa Francisco para aconselhá-lo sobre a reforma da Igreja, desde 2023.

O novo papa será escolhido a partir de um conclave, como é chamado o processo de eleição.

O cardeal tem 65 anos de idade. Ele nasceu em Dobrada (SP) e foi nomeado arcebispo metropolitano de Brasília, em 2011.

Em 19 de novembro de 2016, Rocha foi nomeado cardeal pelo papa Francisco.

De 2015 a 2019, ele presidiu a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). E, em 2020, foi nomeado como arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, título honorífico atribuído ao arcebispo de São Salvador da Bahia, que é a diocese mais antiga do país. As informações são do UOL.

ESCOLHA DO PAPA: PROCISSÃO PARA DAR INÍCIO AO CONCLAVE ENTRA BA CAPELA SISTINA 5t4yx

Cardeais entram na Capela Sistina em procissão para dar início ao conclave

Os 133 cardeais que irão participar do conclave já estão na Capela Sistina, onde será feita a escolha do novo papa da Igreja Católica.

Em uma transmissão ao vivo, às 11h30 do horário de Brasília, o Vaticano exibiu o momento em que todos se encaminharam ao local em procissão.

O cardeal George Jacob Koovakad será o responsável por fechar e selar as portas da capela.

Antes de iniciar cerimônia, os cardeais se reuniram em oração na Capela Paulina, no Palácio do Vaticano.

O cardeal Pietro Parolin, que preside o conclave e é apontado como um dos favoritos, falou as últimas palavras aos cardeais antes da procissão:

“Vamos entrar agora em conclave para eleger o novo pontífice. Toda a Igreja, unida em nós em oração, inova a graça do Espírito Santo para que seja eleito por nós um digno pastor de todo o rebanho de Cristo”.

Os conclaves que elegeram Francisco, em 2013, e Bento XVI, em 2005, foram concluídos em apenas dois dias. De modo geral, as eleições dos últimos 100 anos foram rapidamente resolvidas.

Na história da Igreja como um todo, porém, já houve eleições que duraram semanas — incluindo um episódio no século 13 em que um conclave demorou mais de dois anos para ser concluído e terminou com a eleição de Gregório X.

Cardeais disseram à imprensa que o conclave deste ano deve ser curto, durando no máximo três dias. É possível saber que um cardeal foi ou não escolhido para o lugar do papa Francisco devido à cor da fumaça que sairá do teto da Capela Sistina ao final de cada rodada de votação.

fumaça branca – quando se chegou a um resultado;
Fumaça preta – quando a decisão ainda não foi tomada pelos cardeais.

06/05/2025 1p6u66

CONCLAVE: TUDO PRONTO PARA A ESCOLHA DO NOVO PAPA QUE COMEÇA NESTA QUARTA-FEIRA (07) 6w282n

Conclave: todos os 133 cardeais eleitores já chegaram a Roma, diz Vaticano

Todos os 133 cardeais eleitores do conclave, que vai decidir o novo papa, já chegaram a Roma, na Itália. A informação foi divulgada pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, nesta segunda-feira (03).

A capela Sistina está quase pronta. Os operários ainda trabalham para deixar tudo pronto para o conclave, que será iniciado na próxima quarta-feira, 7 de maio.

Segundo o Vaticano, todos ficarão hospedados na Casa Santa Marta e na antiga Santa Marta. Os cardeais eleitores poderão se deslocar da Casa Santa Marta até a Capela Sistina conforme desejarem, inclusive a pé, porém por um percurso protegido.

Desde o meio-dia, todos os funcionários do Vaticano que vão trabalhar na eleição fizeram um voto de silêncio. Eles juraram sobre a Bíblia serem fiéis e manter a confidencialidade sobre tudo o que vai acontecer durante o conclave que escolherá o sucessor de Francisco.

Com a ajuda de um guindaste, a varanda central da Basílica de São Pedro foi decorada. As cortinas de veludo já estão no lugar.

O Vaticano divulgou neste domingo (4) outro gesto simbólico deixado pelo papa Francisco. A doação do papamóvel a Gaza, o mesmo veículo de onde ele saudou e se aproximou dos fiéis, vai ser transformado em um pequeno hospital móvel para crianças palestinas feridas pelos ataques israelenses.

03/05/2025 115g6f

TUDO PRONTO PARA A ESCOLHA DO NOVO PAPA 6h2j2k

Capela Sistina está pronta para escolha do novo Papa

O Vaticano concluiu os preparativos finais para o conclave que elegerá o sucessor do Papa Francisco, falecido em 21 de abril aos 88 anos. A cerimônia está marcada para começar em 7 de maio, na Capela Sistina, com a participação de 133 cardeais eleitores. Nos últimos dias, operários instalaram a tradicional chaminé no telhado da Capela Sistina, por onde será emitida a fumaça preta ou branca que sinaliza, respectivamente, a ausência ou a eleição de um novo pontífice.

A estrutura foi conectada a duas estufas internas, uma das quais utiliza compostos químicos para garantir a clareza da cor da fumaça. Além disso, foi montado um piso elevado para nivelar o chão da capela e facilitar o deslocamento dos cardeais, especialmente os de idade avançada, além de uma rampa de o. Mesas simples de madeira foram posicionadas para acomodar os cardeais eleitores esperados, após duas ausências confirmadas por motivos de saúde.

O processo do conclave seguirá as normas estabelecidas pelo Ordo Rituum Conclavis. A eleição começa com uma missa na Basílica de São Pedro, seguida pela entrada dos cardeais na Capela Sistina, onde fazem o juramento de sigilo e iniciam as votações. São realizadas até quatro votações por dia: duas pela manhã e duas à tarde. Para que um candidato seja eleito, é necessário obter ao menos dois terços dos votos, o que equivale a 89 dos 133 cardeais presentes. Se após três dias não houver consenso, os cardeais podem optar por um dia de oração antes de retomar as votações.

Os conclaves recentes têm sido breves. O de 2005, que elegeu Bento XVI, e o de 2013, que escolheu Francisco, duraram dois dias cada. Durante o conclave, os cardeais permanecem isolados na chamada “Zona de Conclave”, sem o a celulares, internet ou à imprensa.

02/05/2025 2u29w

PAPA: A CHAMINÉ JÁ ESTÁ PRONTA SÓ FALTA A FUMAÇA 63361w

Chaminé da qual sairá fumaça do conclave é instalada no Vaticano

A chaminé que vai comunicar ao mundo a escolha do sucessor do papa Francisco foi instalada na Capela Sistina, no Vaticano, na manhã desta sexta-feira (2). A medida faz parte dos preparativos para o conclave que começará na próxima quarta-feira (7). Desde a última segunda (28), a Capela Sistina está fechada para visitações por conta das preparações para a escolha do novo pontífice.

O duto instalado no topo da Capela Sistina tem papel importante durante as reuniões para definir o novo papa, já que é da chaminé que sairá a famosa fumaça branca que indica que os cardeais definiram quem será o pontífice que liderará a Igreja Católica. No entanto, caso a fumaça seja preta, isso indicará que o colégio cardinalício não alcançou os dois terços de votos necessários para sacramentar o nome do escolhido.

COMO SERÁ O CONCLAVE

O conclave para eleger o novo papa começará em 7 de maio, às 11h30 (horário de Brasília), com o isolamento dos 133 cardeais eleitores na Capela Sistina. A jornada iniciará às 5h (de Brasília), com a missa Pro Eligendo Pontifice e, mais tarde, os cardeais se reunirão às 11h15 na Capela Paolina do Palácio Apostólico. As informações foram divulgadas na última terça (29) pelo porta-voz da Santa Sé, Matteo Bruni.

Quinze minutos depois da reunião, os 133 cardeais com menos de 80 anos e, portanto, com direito a voto, começarão a entrar na Capela Sistina para dar início ao conclave. Vestidos com suas vestes vermelhas, os cardeais deixarão a Capela Paolina entoando as litanias e seguirão em procissão para a Capela Sistina, onde entoarão o cântico Vieni Creator e farão o juramento.

Quando todos estiverem na Capela Sistina, o mestre de cerimônias, Diego Ravelli, pronunciará a fórmula “extra omnes” (todos para fora, em latim) para pedir a todos que não são cardeais eleitores saiam. A partir desse momento, o conclave terá início, com duas votações pela manhã e duas à tarde, até que um pontífice seja eleito com dois terços dos votos.

Atualmente, o Colégio de Cardeais é composto por um total de 252 cardeais, dos quais apenas 135 têm direito a voto por terem menos de 80 anos de idade, mas dois deles não participarão do conclave por motivos de saúde. Bruni não esclareceu quem são os dois cardeais que perderão a nomeação.

Com informações EFE

26/04/2025 2k23f

SANTA SÉ ANUNCIA QUE 250 MIL PESSOAS COMPARECERAM AO FUNERAL DO PAPA 1b6w63

Funeral do papa Francisco reúne 250 mil pessoas no Vaticano

O funeral do papa Francisco foi realizado na Praça de São Pedro, no Vaticano, neste sábado (26). A Santa Sé afirmou que mais de 250 mil pessoas, além de dezenas de chefes de Estado, compareceram. A cerimônia durou 2 horas e 10 minutos.

Um cortejo fúnebre leva o caixão do papa para a Basílica de Santa Maria Maggiore, onde ele escolheu para ser sepultado.

O funeral começou com a Missa de Exéquias, uma celebração dedicada aos fiéis que faleceram. De acordo com a agência de notícias Reuters, a celebração deveria ser concelebrada por 220 cardeais e 750 bispos e padres perto do altar, além de outros 4 mil padres na praça.

As autoridades limitaram o número de pessoas permitidas na Praça de São Pedro, com muitos enlutados reunidos atrás de barreiras nas bordas.

Um amplo corredor de segurança também foi estabelecido na divisa do Vaticano com a Praça Pio XII para permitir a circulação das autoridades.

CNN Brasil