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20/12/2024 476q71

ALTA DE CASOS DE COVID-19 NO BRASIL É O QUE INDICA BOLETIM DA FIOCRUZ e70z

Boletim da Fiocruz indica alta de casos de Covid-19 no Brasil

A nova edição do boletim semanal Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (19) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), revela uma tendência alta de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associadas à Covid-19 em alguns estados do país. É o caso do Ceará, onde um cenário de crescimento dessas ocorrências já havia sido indicado na edição anterior da publicação.

Há indícios de que Minas Gerais, Sergipe e Rondônia também iniciam um movimento parecido. O mesmo ocorre no Distrito Federal. Os casos envolvem especialmente pacientes idosos, que são mais suscetíveis aos efeitos mais adversos da infecção pelo coronavírus causador da Covid-19.

O boletim registra aumento de ocorrências de SRAG entre crianças e adolescentes de até 14 anos, associados principalmente ao rinovírus, em quatro unidades federativas: Acre, Distrito Federal, Minas Gerais e Sergipe. Os dados do novo boletim são referentes à semana epidemiológica que vai de 8 a 14 de dezembro.

A SRAG é uma complicação respiratória que demanda hospitalização e está associada, muitas vezes, ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas.

De acordo com a nova edição, considerando as últimas quatro semanas epidemiológicas analisadas, a Covid-19 esteve relacionada a 31,1% dos casos de SRAG com resultado positivo para alguma infecção viral. Já o rinovírus representou 38,6%. Além disso, 7,9% estiveram associados ao vírus sincicial respiratório (VSR), 7,6% à influenza A e 7,3% à influenza B.

Quando se observa apenas os quadros de SRAG que resultaram em mortes nessas quatro semanas, 63,6% estão associados à Covid-19. A maioria desses casos que tiveram a morte como desfecho envolveram idosos.

Ao todo, o Brasil já registrou em 2024 um total de 78.739 casos de SRAG com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Destes, 16,8% são referentes à influenza A; 2% à influenza B; 19,6% à Covid-19; 27,1% ao rinovírus e 33,8% ao VSR. Outras 8.280 ocorrências estão em fase de análise.

O boletim Infogripe sinaliza para uma tendência de aumento de SRAG em nível nacional. Em 11 unidades federativas, há sinal de crescimento dos casos no longo prazo: Acre, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe. Além disso, há tendência de aumento das ocorrência no curto prazo no Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.

CENÁRIO EM 2024

Fazendo um balanço do cenário epidemiológico de 2024, a pesquisadora da Fiocruz, Tatiana Portella, destacou que o país viveu duas ondas importantes de Covid-19. A primeira, que começou ainda no final de 2023 e avançou pelo início deste ano, afetou diversos estados. Já a segunda onda, iniciada em agosto de 2024, teve São Paulo como o estado mais atingido.

Apesar dessas duas ondas, a pesquisadora destaca que, em comparação com 2023, houve uma redução de aproximadamente 40% nos casos de SRAG associados à Covid-19. Ainda assim, Portella alerta para o crescimento dessas ocorrências no encerramento de 2024.

– Neste fim de ano, observamos uma menor atividade dos vírus respiratórios, com exceção apenas da Covid-19, que já começa a apresentar sinais de aumento em algumas regiões do país. Para as festas de fim de ano, recomendamos o uso de máscaras caso surjam sintomas de gripe ou resfriado. Também sugerimos, sempre que possível, priorizar ambientes mais arejados, especialmente neste momento de início de aumento do número de casos de Covid-19.

Agência Brasil

11/12/2024 3m1q2n

COVID-19 AVANÇA NO ALTO OESTE POTIGUAR - MP FAZ RECOMENDAÇÃO 1d3g3m

Ministério Público recomenda que municípios do Alto Oeste elaborem plano de contenção à covid-19

O Ministério Público do Rio Grande do Norte emitiu uma recomendação para que municípios da região do Alto Oeste potiguar elaborem um plano de contenção e enfrentamento à covid-19.

Os municípios alvo da demanda são Água Nova, Encanto, Francisco Dantas, Pau dos Ferros, Rafael Fernandes, Riacho de Santana e São Francisco do Oeste.

Segundo o MPRN, houve aumento expressivo no número de casos da doença no estado do Ceará, desde novembro. O órgão levou em considerou a proximidade geográfica entre os municípios potiguares e o estado vizinho, o que facilita a circulação de pessoas entre os territórios.

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte, no entanto, afirmou que “não há evidências epidemiológicas registradas pela secretaria que justifiquem qualquer medida nesse sentido”, atualmente.

“A Sesap segue com a vigilância ativa em todo o estado, não só para a Covid-19, mas para todas as doenças”, disse em nota.

Vacinação, testagem e uso de máscaras

No mês de novembro, segundo o MP, foram identificados casos positivos de Covid-19 no município de Pau dos Ferros, o que reforçaria a necessidade de adoção imediata de medidas de controle e contenção da transmissão viral.

A recomendação registra que os municípios devem elaborar o plano considerando estratégias para intensificar a vacinação contra a Covid-19, com prioridade para a ampliação da cobertura vacinal em populações vulneráveis e prioritárias.

Também devem ser adotadas ações para testagem ampliada na população, incluindo a distribuição de testes rápidos nos serviços de saúde e em localidades estratégicas.

Foi recomendada ainda a elaboração de campanhas educativas de conscientização, com ênfase no uso de máscaras e higienização das mãos.

Unidades de saúde

Aos Hospitais Dr. Cleodon Carlos de Andrade e Dr. Nelson Maia e à Maternidade Santa Luiza de Marilac foi recomendado que também elaborem um plano de contenção e enfrentamento à doença.

As unidades de saúde devem identificar eventuais lacunas de insumos e medicamentos para que sejam estocados em quantidades suficientes.

O documento também traz recomendações à Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte. A pasta deve apresentar informações sobre a vacinação contra a Covid-19 na região do Alto Oeste potiguar e se há um plano atualizado para contenção e atendimento de casos da doença, especialmente considerando o aumento sazonal.

O não cumprimento das medidas poderá ensejar a adoção de medidas judiciais cabíveis. O MPRN fixou prazo de 10 dias para que os destinatários apresentem informações sobre o cumprimento ou não da recomendação ministerial.

g1

05/11/2024 565q2k

GENOCIDA: É SÉRIO ISSO? - GOVERNO LULA É OMISSO NO COMBATE A COVID-19 w4ls

MPF apura omissão do governo Lula no combate à Covid-19

Uma investigação preliminar foi aberta pelo Ministério Público Federal (MPF) para apurar uma possível omissão do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação ao combate da Covid-19. A Procuradoria da República no Distrito Federal identificou que o Ministério da Saúde, comandado pela ministra Nísia Trindade, falhou nas buscas por vacinas.

– As omissões da União com relação à prevenção, ao controle e ao tratamento da Covid-19 e seus agravamentos persistiram ao longo dos anos seguintes, mesmo com a troca de governo, em 2023 – destacou o MPF, em um documento assinado no fim de setembro.

Originalmente, a ação mirava o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Porém, o MPF pediu uma avaliação formal da gestão do governo Lula, que pode se tornar um inquérito.

O procedimento do MPF irá apurar possíveis omissões e ineficiências no combate ao coronavírus, incluindo a aquisição e a distribuição de vacinas atualizadas, a política de testagem, as medidas de mitigação, a comunicação à população e aos profissionais de saúde, o tratamento e prevenção da Covid longa e o “combate à hesitação vacinal”. 

As informações são da Oeste e da Folha de S.Paulo.

07/08/2024 2y1h2s

OMS DE NOVO: OLHA A COVID AÍ, GENTE! 201569

Covid-19: OMS cita aumento de casos e queda alarmante na vacinação

A diretora técnica para Preparação e Prevenção de Epidemias e Pandemias da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, disse nesta terça-feira (6) que a covid-19 segue “bastante presente entre nós” e que o vírus circula atualmente em todos os países. Segundo ela, dados de sistemas de vigilância em 84 países apontam para um aumento substancial na detecção de testes positivos para a doença.

De forma geral, os números mostram uma ampliação de 10% na taxa de testes positivos para covid, mas o índice varia de região para região. Na Europa, por exemplo, o aumento foi de 20%. Além disso, o monitoramento de águas residuais feito pela OMS sugere que a circulação do vírus pode ser entre duas e 20 vezes maior do que o relatado atualmente. “Isso é importante porque o vírus continua a evoluir, o que nos coloca em risco de mutações mais perigosas”.

Durante coletiva de imprensa em Genebra, Maria citou elevação no número de internações e de mortes por covid em diversos países e destacou que um cenário de circulação elevada do vírus nessa época do ano não era esperado, já que os vírus respiratórios tendem a circular mais fortemente durante o inverno no Hemisfério Norte. “Ao longo dos últimos meses, independentemente da estação, diversos países reportaram aumento de casos de covid-19”.

Compartilhamento de dados

A diretora da OMS alertou que, de um total de 234 Estados-membros, apenas 34 reportaram dados sobre hospitalização por covid; 24 reportaram dados sobre internações em unidades de terapia intensiva (UTI) por covid; e 70 reportaram dados sobre mortes provocadas pelo vírus. “Estamos cegos no que diz respeito aos impactos da covid”, disse, ao destacar que a entidade depende dos números para estabelecer, por exemplo, o nível de risco para a doença.

Queda na vacinação

Maria também demonstrou preocupação em relação ao que chamou de “queda alarmante” das taxas de vacinação contra a covid-19 em todo o mundo – sobretudo entre profissionais de saúde e pessoas com mais de 60 anos, dois grupos considerados de risco para a doença. “Esse cenário precisa ser remediado com urgência”, disse, ao cobrar de governos que ampliem a vigilância e invistam na aquisição de vacinas.

Uma dose a cada 12 meses

Por fim, a diretora da OMS recomendou que sejam tomadas medidas individuais para reduzir o risco de infecção e de agravamento do quadro, incluindo ter tomado uma dose da vacina contra a covid ao longo dos últimos 12 meses – sobretudo entre pessoas que pertencem a grupos de risco. Maria lembrou que bilhões de doses contra a doença foram istradas com segurança em todo o mundo desde 2021, prevenindo milhões de casos graves e mortes.

“O que se tornou crítico agora é: quando foi a sua última dose? Se você tem alguma comorbidade, precisa ser vacinado, pelo menos, a cada 12 meses”, reforçou, ao citar que a falsa percepção de que o vírus foi embora comprometeu seriamente as taxas de cobertura vacinal pelo mundo. “O vírus está aqui para ficar. Mas o impacto futuro da covid-19 depende de nós”, concluiu.

Agência Brasil

23/04/2024 5o5v1w

JÁ PODE CHAMAR DE GENOCIDA? 1739k

Atraso em processo de compra da vacina da covid-19 adia campanha e deixa Estados sem doses

Atrasos no processo de compra de vacinas contra a covid-19 pelo Ministério da Saúde levaram ao adiamento do início da campanha de imunização deste ano contra a doença e já provocam desabastecimento em vários Estados do País.

O problema, de acordo com o ministério, foi causado por um ime entre as farmacêuticas Pfizer e Moderna, que brigavam na Justiça por divergências no pregão de compra. Especialistas, no entanto, dizem que a falta de imunizantes também está relacionada à falta de planejamento do ministério.

Em fevereiro, o ministério afirmou que estava em processo de compra da vacina atualizada contra a cepa XBB.1.5 (uma subvariante da ômicron) e que receberia as doses do imunizante em março, indicando que a campanha teria início no mês ado. A afirmação foi feita nas redes sociais pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel.

Posteriormente, a campanha foi prometida para abril e, agora, deverá ter início somente em maio. Segundo Ethel, a compra acabou sofrendo atrasos após ime jurídico envolvendo as empresas em disputa no pregão. De acordo com ela, a pasta deu início a um processo de compra emergencial em dezembro, quando a vacina atualizada da Pfizer foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em março, no entanto, a vacina da Moderna atualizada para a cepa XBB.1.5 também recebeu o aval da agência, entrou na disputa e venceu o pregão. Depois disso, segundo a secretária, a Pfizer questionou o resultado, o que levou a uma disputa jurídica que deve ter o desfecho nesta quinta-feira, 18, quando o resultado da licitação for divulgado pela pasta.

Atualmente, o Ministério da Saúde tem em seu estoque para distribuição apenas 1,5 milhão de doses da vacina pediátrica contra a covid-19, sem mais doses da vacina para maiores de 12 anos.

Com isso, ao menos seis Estados (de dez que responderam aos questionamentos da reportagem) já estão sem doses ou dizem que há risco de a vacinação ser interrompida pelos estoques baixos.

Terra

22/01/2024 212440

EITA, NÓS!: JÁ TEM DENGUE AGORA ESTÃO RESGATANDO A COVID-19 3k4f4h

Nova subvariante da covid-19 é identificada em Mato Grosso

A Secretaria de Saúde de Mato Grosso informou ter identificado uma nova subvariante da covid-19, a JN 2.5, uma variação da Ômicron. “Esse é o primeiro registro da subvariante no Brasil”, destacou a pasta.

Em nota, a secretaria detalhou que o laboratório central do estado sequenciou e identificou a nova subvariante em pesquisa realizada entre os dias 16 e 18 de janeiro. Ao todo, quatro pacientes do sexo feminino testaram positivo para a nova cepa e foram hospitalizadas.

Desse total, três pacientes receberam alta médica, estão estáveis e seguem em isolamento domiciliar sob acompanhamento da vigilância municipal. Já a quarta paciente tinha doença pulmonar obstrutiva crônica e morreu.

“No entanto, a equipe de vigilância da SES [Secretaria de Estado de Saúde] ainda investiga o caso e não é possível afirmar que a causa da morte foi a covid-19.”

O governo do estado pediu que a população evite pânico e mantenha-se em alerta para sintomas gripais. As orientações incluem ainda o uso de máscara em caso de gripe ou resfriado e higienizar as mãos com sabão ou álcool 70%, além de vacinar-se contra a doença.

Além do Brasil, a subvariante JN 2.5 também foi identificada no Canadá, na França, na Polônia, na Espanha, nos Estados Unidos, na Suécia e no Reino Unido.

agorarn

02/01/2024 6ap4l

INFECTOLOGISTA RENOMADO 'JOGA ÁGUA' NO AGRAVAMENTO DA COVID-19 QUE QUEREM CRIAR 5i1f6m

Agravamento da Covid-19 é fake news, diz infectologista renomado

O infectologista Francisco Cardoso respondeu ao Diário do Poder sobre o surgimento de uma nova variante da COVID-19 identificada no estado de Pernambuco, que fez surgir boatos a respeito de uma nova onda da doença no Brasil. “Não existe agravamento dos casos de COVID. Isso é fake news. Nenhum grande centro hospitalar do país registrou aumento de internações por causa de Covid”, analisou.

E completou: “Essa variante identificada em Pernambuco já foi também identificada em outros países e faz parte do processo natural de seleção de espécies que envolvem a doença”.

O especialista renomado ainda alertou para o processo de politização da doença, que segundo ele ocorre desde quando se iniciou a pandemia por meio “de uma parcela da sociedade que quer causar trauma e terror na população com fins políticos e de poder”.

Cardoso, que presidiu a Associação Nacional dos Médicos, a Associação Nacional dos Peritos Médicos, e se destacou ao defender o ‘tratamento precoce’ contra a Covid-19 no auge da pandemia, avaliou que é comum, em períodos de festividades e aglomerações, ‘especialistas mal caráter’ usarem a mídia para propagar o terror.

“A COVID veio para ficar. É uma doença endêmica que virou uma das hipóteses de gripe. Quem diz o contrário, ou é ignorante ou está agindo de má fé”.

DP

11/06/2023 2gl4u

LÁ VEM: NOVA LINHAGEM DA COVID-19 É PROCURADA NOS EUA POR CIENTISTA 541u2t

Cientista busca pessoa nos EUA com infecção por uma nova linhagem da Covid-19

No início deste ano, Marc Johnson, professor de microbiologia molecular e imunologia na Escola de Medicina da Universidade de Missouri, foi ao Twitter para pedir ajuda sobre uma nova linhagem da Covid-19.

Johnson conversou com o jornal Insider, e disse que uma nova linhagem do vírus foi encontrada por ele, todas vindas de uma pessoa de Ohio, nos Estados Unidos.

O material foi encontrado na cidade de Columbus e em uma outra localidade, a 64 km de distância. Segundo Johnson, “não há uma ameaça iminente à saúde pública”.

Apesar disso, o professor afirmou que é importante encontrar essa nova linhagem e identificar novas pistas sobre as mutações do vírus da Covid-19.

A busca segue. Johnson reduziu para 1.600 o número de pessoas que fazem um trajeto diário entre a cidade de Columbus e a outra localidade, na tentativa de encontrar a pessoa de Ohio.

Johnson diz que a pessoa provavelmente está apresentando sintomas gastrointestinais e pode nem saber que tem uma infecção por Covid-19 de longa duração.

O professor afirmou ainda esperar que a pessoa reconheça que está transmitindo o vírus e vá ao médico: “Eu adoraria saber os detalhes”, disse ele, mas “principalmente, quero que eles procurem tratamento”.

CNN n3i3u

02/05/2023 1t2v59

COVID: LÁ VEM ELA DE NOVO COM NOME DE 'ARCTURUS' (XBB.1.16) 4i226q

São Paulo registra primeiro caso da subvariante arcturus da Covid-19

A Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde) confirmou na noite desta segunda-feira (1º) a primeira detecção da subvariante XBB.1.16 da Covid-19, também conhecida como arcturus. O caso foi notificado na última sexta-feira (28).

O paciente é um homem de 75 anos, acamado e com comorbidades, que apresentou os sintomas de síndrome gripal e febre persistente no dia 7 de abril.]

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, o paciente foi encaminhado para atendimento em um hospital privado da capital, com alta na última quinta-feira (27).

O homem possui o esquema vacinal completo contra a Covid-19, inclusive, com a dose da Pfizer bivalente.

A variante está sendo monitorada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como de interesse. Segundo a pasta municipal, até o momento a arcturus não apresentou gravidade ou aumento no número de casos na cidade de São Paulo.

Na Índia, onde a foi identificada pela primeira vez no início do ano, arcturus hoje é a principal cepa transmissora de Covid-19.

Entre os principais sintomas causados pela nova variante estão: irritação nos olhos —parecidos com conjuntivite—, tosse seca e episódios febris.

"A SMS reforça a importância de completar o esquema vacinal contra a Covid-19, inclusive com a Pfizer bivalente, para se proteger contra formas graves da doença", afirmou a secretaria municipal, em nota.

A vacinação com o imunizante bivalente está disponível na capital para pessoas acima de 50 anos, maiores de 12 anos com imunossupressão ou com comorbidades, indígenas, gestantes e puérperas, residentes em instituições de longa permanência e funcionários desses lares na cidade de São Paulo, profissionais da saúde, pessoas com deficiência física permanente, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, além da população em situação de rua.

Quem está fora do público-alvo, e tem a partir de 18 anos, pode se inscrever na unidade básica de saúde mais próxima de casa para tentar ser vacinado com a xepa, que são as doses que sobram no fim do dia.

Até o último dia 25 de abril (dados mais recentes) 1, 3 milhões de doses do imunizante bivalente haviam sido aplicadas na cidade de São Paulo, 49,6% do esperado.

Com informações da Folha de São Paulo

01/03/2023 59445y

OBRIGATORIEDADE DO USO DE MÁSCARA NOS AEROPORTOS É SUSPENSO PELA ANVISA - NOS BLOCOS ERA LIBERADO GERAL 2c2j5j

Anvisa acaba com a obrigatoriedade do uso de máscaras nos aviões

A Anvisa acaba de derrubar a medida que obrigava o uso de máscaras contra a Covid-19 nas áreas de embarque dos aeroportos brasileiros e nos voos domésticos. Reunida na manhã desta quarta-feira, a diretoria colegiada da agência considerou dados mais recentes disponíveis sobre a doença (incluindo aqueles registrados no Carnaval) e reavaliou a norma, que vinha destoando de políticas públicas adotadas em outros ambientes fechados e com aglomeração de pessoas.

Depois de uma flexibilização a partir de agosto de 2022, a Anvisa voltou a requerer as máscaras em novembro diante de um aumento no número de casos de Covid, naquele mês, e também da proximidade com as festas de fim de ano. Agora, o uso delas será novamente facultativo.

O voto neste sentido foi elaborado pelo relator do tema, Daniel Pereira, e acompanhado, até aqui, pela maioria dos integrantes do colegiado.

O Globo

16/02/2023 6z255e

MI MI MI: LÁ VEM ESSE CARA DE NOVO 2u4z2g

OMS promete “fazer tudo” para encontrar origem da Covid-19

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde(OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse, nesta quarta-feira (15), que fará “todo o possível” para ter uma “resposta” sobre a origem da Covid-19.

Ele também disse ter enviado um e-mail oficial a autoridades de alto escalão do governo da China a fim de pedir a volta da colaboração de Pequim nas investigações para determinar a origem do vírus.

O grupo farmacêutico chinês CanSino Biologics disse que a demanda por sua vacina contra a Covid está em “queda” depois do fim abrupto da política de Covid Zero na China. A CanSino estava lançando a versão inalada da vacina em dezembro quando o país anunciou o fim das medidas restritivas.

A vacina recebeu aprovação e, atualmente, soma-se às doze vacinas domésticas existentes que atendem à população chinesa.

E a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) espera que as campanhas de vacinação contra a covid sejam realizadas uma vez por ano, de maneira similar à campanha da gripe.

A EMA está em discussão com a OMS e outras agências reguladoras sobre os processos para a introdução das campanhas e possíveis atualizações da vacina.

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04/02/2023 t5x55

COVID PODE PERMANECER POR MUITO TEMPO - CONFORME PESQUISA REALIZADA COM BRASILEIROS 6h285t

Pesquisa revela que covid-19 pode permanecer por longo tempo

Uma pesquisa realizada com brasileiros revela que quase 60% das pessoas que contraíram covid-19 desenvolveram a doença por longo tempo, com sintomas que permaneceram pelo menos por três meses após a fase aguda. Realizado pela Rede de Pesquisa Solidária em Políticas Públicas e Sociedade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o estudo usou um questionário online destinado a pessoas que tinham contraído a doença. Para a análise, foram considerados 1.230 participantes que apresentaram diagnóstico de covid-19 confirmado por teste PCR.

Deste total, 720 pessoas mantiveram sintomas por três meses, ou mais, e 496 disseram que não estavam totalmente recuperados no momento da pesquisa. Os efeitos prolongados da doença foram mais frequentes entre os não vacinados. Além disso, mais de 80% das pessoas com covid-19 longa demandaram serviços de saúde por causa da persistência dos sintomas.

Fadiga, ansiedade, perda de memória e queda de cabelo foram alguns dos principais sintomas apontados. Foram citados mais de 50 sintomas persistentes, agrupados em dez categorias: cardiovasculares/coagulação, dermatológicos, endócrino-metabólicos, gastrointestinais, músculoesqueléticos, renais, respiratórios, neurológicos e de saúde mental, além de sintomas gerais, como dor e tontura.

Os resultados do estudo foram publicados em janeiro. Entre os pesquisadores que assinam a nota técnica, estão Claudio Maierovitch, Vaneide Pedi, Erica Tatiane da Silva e Mariana Verotti, da Fiocruz Brasília, além de Rafael Moreira e Marcos Pedrosa, da Fiocruz Pernambuco. A publicação analisa os sintomas da covid-19 longa no Brasil e o o ao diagnóstico e ao tratamento.

“A falta de dados inviabiliza o desenho de estratégias para alertar a população sobre os riscos de desenvolver esta forma de covid-19 e de serviços de assistência para atender às pessoas que sofrem de sequelas prolongadas”, diz a equipe técnica responsável pela pesquisa.

O objetivo do estudo foi justamente contribuir para o preenchimento das lacunas desses dados. Protocolos de monitoramento de pacientes com sequelas persistentes, investimentos em atividades de reabilitação com abordagem multidisciplinar e atenção especial à covid-19 longa nas populações mais socialmente vulnerabilizadas estão entre as recomendações do documento.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 10% a 20% dos pacientes considerados livres do Sars-CoV-2 e da doença aguda podem apresentar covid-19 longa, isto é, entre 2,8 milhões e 5,6 milhões de brasileiros poderão precisar de cuidados de saúde por sofrer desta forma da doença. Tal condição refere-se a uma variedade de sintomas que permanecem ou até aparecem pela primeira vez até três meses após a infecção por Sars-Cov-2, sintomas que não podem ser explicados por outros motivos e que trazem prejuízos à saúde e à qualidade de vida.

Embora o mecanismo exato que leva à covid-19 longa ainda seja desconhecido, acredita-se que a doença esteja associada ao processo inflamatório causado pelo vírus, que começa no pulmão e se espalha para outros órgãos e tecidos. Apesar de mais frequentemente observada em idosos, mulheres e pacientes graves na fase aguda, a covid longa pode se manifestar em qualquer pessoa.

O tratamento varia conforme os sintomas apresentados, e o desfecho depende de fatores como a gravidade desses sintomas, a existência de outras doenças crônicas e o o ao cuidado e à reabilitação. “Estudo recente sugere que as vacinas e, principalmente, as doses de reforço, podem amenizar o quadro ou diminuir as chances de desenvolver a covid-19 longa”, destaca a nota técnica, reforçando que a população deve ser informada sobre a importância de evitar infecções sucessivas e sobre os riscos de desenvolver sequelas.

Agência Brasil

30/01/2023 6wk2k

JÁ PODE FECHAR O COMÉRCIO? 6o254h

OMS decide manter nível máximo de alerta para pandemia de Covid-19

A OMS (Organização Mundial da Saúde) decidiu, nesta segunda-feira (30), manter o nível máximo de alerta para a pandemia da Covid-19, exatamente três anos depois de ter declarado a doença como urgência de saúde pública internacional.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, seguiu as recomendações do comitê de urgência sobre a Covid-19, composto por diversos especialista, que se reuniram na última sexta-feira, de acordo com comunicado divulgado hoje.

“O diretor-geral da OMS concorda com o conselho oferecido pelo comitê em relação à pandemia de Covid-19 em andamento e determina que o evento continua a constituir uma emergência de saúde pública de interesse internacional. O diretor-geral reconhece as opiniões do comitê de que a pandemia de Covid-19 provavelmente está em um ponto de transição e agradece ao conselho do Comitê de navegar cuidadosamente por essa transição e mitigar as possíveis consequências negativas”, diz a nota oficial.

Tedros Adhanom também destacou o avanço no combate à doença. “Enquanto entramos no quarto ano da pandemia, não há dúvidas de que estamos numa situação muito melhor do que há um ano, quando a onda da Ômicron atingiu o pico”, disse.

27/01/2023 i276l

COVID-19: TRATAMENTO APROVADO NO BRASIL É SUSPENSO NOS EUA 1o1h5l

EUA suspendem tratamento da AstraZeneca aprovado no Brasil

A Food and Drug istration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, suspendeu a autorização do anticorpo monoclonal para a Covid-19 fabricado pela AstraZeneca Evusheld. Segundo o órgão, os dados mostram que o medicamento não neutraliza as subvariantes do coronavírus que respondem por mais de 90% das amostras no país norte-americano – a BQ.1, BQ.1.1, XBB e XBB.1.5, que sozinha representa metade dos casos.

Nos EUA, o Evusheld, combinação dos anticorpos tixagevimabe e cilgavimabe, tinha o aval para uso como profilaxia pré-exposição, ou seja, preventivo. Eram duas injeções a cada seis meses para reduzir o risco de infecção pelo novo coronavírus em pessoas mais suscetíveis que respondem de forma mais fraca às vacinas, como os imunossuprimidos, ou que por algum motivo médico não podem receber os imunizantes.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, em fevereiro do ano ado, a mesma indicação do medicamento como método profilático para a Covid-19. Em dezembro, ampliou a autorização para que os anticorpos sejam utilizados também como tratamento da doença em indivíduos a partir de 12 anos que tenham risco aumentado para formas graves e não necessitem oxigenação suplementar.

No entanto, testes em laboratório indicaram que a combinação de anticorpos não consegue neutralizar as sublinhagens mais recentes da Ômicron, incluindo a BQ, que hoje é prevalente no Brasil segundo o último relatório do Instituto Todos pela Saúde (ITPs). De acordo com a AstraZeneca, a infeficácia se estende ainda para as subvariantes BF.7, BF.11, BA.5.2.6, BA.4.6 e BA.2.75.2, além das XBB. O avanço dessas versões do vírus nos EUA levou a agência norte-americana a reavaliar a autorização do medicamento, e decidir pela suspensão do aval.

“A ação de hoje para limitar o uso do Evusheld evita a exposição dos pacientes a possíveis efeitos colaterais do Evusheld, como reações alérgicas, que podem ser potencialmente graves, em um momento em que menos de 10% das variantes circulantes nos EUA que causam infecção são suscetíveis ao produto”, diz a agência em nota.

A FDA esclarece ainda que há outras opções de tratamento hoje para a Covid-19 que “devem funcionar contra as variantes atualmente em circulação”, como o Paxlovid, da Pfizer, o Molnupiravir, da MSD, e o Remdesivir , da Gilead Sciences. Eles são aprovados também no Brasil e, em ambos os locais, são indicados para pessoas em maior risco de agravamento.

A agência orienta aos estabelecimentos e fornecedores que oferecem o Evusheld que mantenham o medicamento retido para a possibilidade de, no futuro, ele voltar a ser utilizado caso as variantes do coronavírus que se tornarem predominantes serem suscetíveis ao tratamento, embora isso seja improvável.

Os anticorpos monoclonais, como o da AstraZeneca, são proteínas criadas em laboratório que simulam a habilidade do sistema imunológico em combater patógenos como o causador da Covid-19. No entanto, as mutações do vírus que ocorrem no decorrer do tempo podem diminuir a eficácia do produto, que foi o caso com o Evusheld e outros que também foram suspensos após a chegada da variante Ômicron.

Em nota, a farmacêutica afirmou que já deu início a testes clínicos de uma nova geração dos anticorpos para profilaxia pré-exposição da Covid-19 em pessoas imunossuprimidas. Em estudos de laboratório, a atualização do medicamento se mostrou capaz de neutralizar todas as variantes do coronavírus conhecidas hoje, inclusive as sublinhagens mais recentes resistentes ao Evusheld.

A AstraZeneca diz ainda que, em caso de resultados positivos, pretende solicitar o aval das agências reguladoras para disponibilizar o novo tratamento ainda na segunda metade deste ano.

O Globo

22/01/2023 3w4n4i

80% DA POPULAÇÃO CHINESA FOI INFECTADA POR SURTO DE COVID - AFIRMA GOVERNO 2s1832

Governo chinês afirma que surto de Covid infectou 80% da população

Aproximadamente 80% da população da China foi infectada pelo coronavírus desde que o país afrouxou as rígidas medidas restritivas adotadas pelo governo, de acordo com o epidemiologista-chefe do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) da China, Wu Zunyou.

Pelas redes sociais, o cientista afirmou, neste sábado (21/1), que a alta taxa de imunidade conferida pela infecção deve livrar o país de uma nova onda de Covid-19 nos próximos dois ou três meses.

Wu Zunyou reconhece que o aumento do número de pessoas viajando para as comemorações do Ano Novo Lunar, celebrado neste domingo (22/1), deve impulsionar a circulação do vírus e aumentar o número de infecções, mas ele considera improvável uma segunda onda de Covid-19 no curto prazo.

Autoridades de saúde temem que mais pessoas fiquem doentes, pressionando ainda mais o sistema de saúde chinês, especialmente nas áreas rurais, com infraestrutura limitada.

Há aproximadamente um mês, o país abandonou a política de Covid zero, onde a população teve que seguir a política mais rígida de enfrentamento da pandemia do mundo. As restrições foram abrandadas depois de uma série de protestos.

Dados do governo mostram que cerca de 60 mil pessoas morreram com Covid-19 nos hospitais na última semana. Autoridades em saúde acreditam que o número seja ainda maior, uma vez que o governo chinês ficou conhecido por subnotificar casos.

Metrópoles.

15/01/2023 i141x

NA CHINA COVID CONTINUA MATANDO 'COM FORÇA' 2y712t

China registra quase 60 mil mortes por Covid-19 em pouco mais de um mês

A China afirmou neste sábado ter registrado quase 60 mil mortes relacionadas à pandemia no pouco mais de um mês desde que flexibilizou sua política de Covid zero depois de manifestações em várias cidades do país em novembro. O balanço é o primeiro registro oficial que indica a dimensão do surto enfrentado pelo país, e aumenta significativamente o número de óbitos que o gigante asiático registrou nos quase três anos de crise sanitária.

Um total de 59.938 mortes relacionadas à Covid foram registradas entre 8 de dezembro de 2022 e 12 de janeiro de 2023, disse Jiao Yahui, chefe do gabinete de istração médica da Comissão Nacional de Saúde, o principal órgão sanitário do país. O número, contudo, pode subestimar o cenário real, já que não inclui quem morreu fora de hospitais.

O dado inclui 5.503 mortes causadas por insuficiência respiratória diretamente devido ao vírus e 54.435 mortes causadas por doenças subjacentes combinadas com a Covid-19, disse Jiao. Mas o pior, disse ela, parece ter ficado para trás:

— O número de visitas a clínicas está de modo geral em uma tendência de queda após atingir seu pico, tanto em cidades quanto em áreas rurais — afirmou, completando que havia cerca de 128 mil pessoas com casos graves da doença no dia 5, número que caiu para 105 mil no dia 12.

Crematórios ficam saturados na China por aumento de casos de Covid-

Segundo a porta-voz, a taxa de ocupação dos leitos de terapia intensiva é de 75,3%, e o número de pacientes que dão entrada em emergências também está em queda. Ela disse ainda que a idade média dos mortos é de 80,3 anos — mais de 90% das vítimas tinha mais de 65 anos e sofria com comorbidades.

O número confirma os temores com a relativamente baixa taxa de vacinação entre os idosos chineses. O país tem uma ampla produção de vacinas domésticas, que demandam três doses para prevenir casos graves, mas só cerca de 40% dos idosos com mais de 80 anos, estima a Organização Mundial de Saúde (OMS), recebeu o trio de imunizações.

Entre os casos graves, a idade média dos doentes é 75,5 anos, e cerca de 90% deles têm 60 anos ou mais. Cerca de 40% têm ao menos uma comorbidade, e 35% têm três ou mais.

Desde que a doença surgiu na cidade de Wuhan, na província central de Hubei, no fim de 2019, até sábado, a China registrava um total de 5.241 mortes por Covid. Só 37 delas ocorreram desde 7 de dezembro, o fim da política de "Covid zero".

No fim de dezembro, o país havia alterado os critérios de definição de mortes pela Covid-19: somente mortes causadas diretamente por insuficiência respiratória ou pneumonia causada pelo coronavírus aram a ser contabilizadas nas estatísticas. A maior parte do mundo, no entanto, soma também mortes por outras causas agravadas pela doença.

Não está claro se o novo boletim significa que o país alterou novamente a forma como divulga as mortes, adotando o critério mais abrangente. Especialistas, contudo, viram a novidade com bons olhos, apesar de afirmarem ser cedo para conclusões mais definitivas:

— Não podemos fazer uma avaliação agora, mas é obviamente mais confiável que os dados anteriores dizendo que só havia um punhado de mortes — disse Jin Dongyang, virologista da Universidade de Hong Kong, ao New York Times. — Eu espero que o governo seja mais transparente agora.

O boletim coincide com críticas internacionais, inclusive da Organização Mundial de Saúde (OMS), que acusam Pequim de ser pouco transparente. O diretor executivo do Programa de Emergências em Saúde da organização, Michael Ryan, disse que “o número de mortos na China continua a ser grosseiramente subestimado” e havia criticado também as definições estreitas de morte pela doença.

Horas após o anúncio chinês deste sábado, a OMS pediu que Pequim forneça dados mais detalhados sobre a situação do país. O diretor geral do órgão multilateral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, solicitou estas informações adicionais durante uma conversa por telefone com o diretor da Comissão Nacional de Saúde da China, Ma Xiaowei.

Pequim divulgava balanços diários dos casos de Covid no dia 25 de dezembro, 11 dias após o fim da publicação de pacientes assintomáticos. Até então, o país diferenciava infectados com sintoma daqueles que não apresentavam nada, mas isso deixou de fazer sentido desde que a testagem obrigatória foi suspensa, os quiosques públicos de testagem foram desativados, e os chineses foram autorizados a usar os exames de farmácia, sem precisar reportar seus resultados.

A falta de informações confiáveis aumentou as incertezas sobre a gravidade da crise no país. No dia 23 de dezembro, dados vazados da ata de uma reunião da Comissão Nacional de Saúde estimavam que o surto estaria infectando cerca de 37 milhões de pessoas por dia — para fins comparativos, o recorde de casos confirmados no planeta em um único dia é 4 milhões, em janeiro deste ano.

O fim abrupto da Covid zero veio após vários sinais de que o custo de conter a altamente contagiosa variante Ômicron estava sendo alto demais. Houve vários incidentes provocados pelo confinamento de trabalhadores em fábricas, incluindo numa unidade que produz smartphones para a Apple, e protestos contra as quarentenas foram registrados no final de novembro em campi universitários e cidades como Pequim, Xangai e Cantão.

A abertura deu um de seus os derradeiros no último dia 8, com o fim da quarentena obrigatória para viajantes que desembarcam no país — para desembarcar, contudo, é necessário mostrar um teste PCR feito até 48 horas antes da viagem. Frente à pouca transparência sobre o surto chinês, contudo, países como a Coreia do Sul e o Japão impam barreiras sanitárias para ageiros procedentes do território chinês, como testagem obrigatória. Em retaliação, Pequim suspendeu a emissão de vistos de curta duração para ageiros procedentes dos territórios americano e sul-coreano.

O Globo

11/01/2023 3m553f

VAI COMEÇAR A PUTARIA?: OMS RECOMENDA 'USO DE MÁSCARA' PARA VIAJANTES - E SE ELE TOMOU TODAS AS DOSES? 2f242k

OMS pede que viajantes usem máscaras conforme nova variante da Covid se espalha

Os países devem avaliar recomendar que os ageiros usem máscaras em voos de longa distância, dada a rápida disseminação da mais recente subvariante ômicron da Covid-19 nos Estados Unidos, disseram autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira.

Na Europa, a subvariante XBB.1.5 foi detectada em números pequenos, mas crescentes, disseram autoridades da OMS e europeias em uma coletiva de imprensa.

Os ageiros devem ser aconselhados a usar máscaras em ambientes de alto risco, como voos de longa duração, disse a oficial sênior de emergência da OMS para a Europa, Catherine Smallwood, acrescentando: “esta deve ser uma recomendação emitida para ageiros que chegam de qualquer lugar onde haja transmissão da Covid-19 de forma generalizada”.

A XBB.1.5 –a subvariante Omicron mais transmissível detectada até agora– foi responsável por 27,6% dos casos de Covid-19 nos Estados Unidos na semana encerrada em 7 de janeiro, disseram autoridades de saúde.

Não estava claro se a subvariante XBB.1.5 causaria sua própria onda de infecções globais. As vacinas atuais continuam protegendo contra sintomas graves, hospitalização e morte, dizem os especialistas.

“Os países precisam examinar a base de evidências para testes antes da partida” e, se algum tipo de ação for avaliada, “as medidas de viagem devem ser implementadas de maneira não discriminatória”, disse Smallwood.

Isso não significa que a agência recomendou testes para ageiros dos Estados Unidos nesta fase, acrescentou ela.

Medidas que podem ser tomadas incluem vigilância genômica e monitorar ageiros de outros países, desde que isso não implique no desvio de recursos de sistemas de vigilância domésticos.

Por Terra.

07/01/2023 4nn2r

COVID-19: GENTE, MUITO CUIDADO, CONTINUA MORRENDO PESSOAS DIARIAMENTE NO BRASIL! e2r3s

Covid-19: Brasil registra 26,4 mil casos e 210 mortes em 24 horas

O Brasil registrou, em 24 horas, 26,4 mil novos casos de covid-19 e 210 óbitos em consequência da doença. Os números estão no boletim divulgado na noite desta sexta-feira (6) pelo Ministério da Saúde.

Desde o início da pandemia, o país acumula 36,4 milhões de casos confirmados de covid-19 e 694,7 mil mortes registradas. O número de pacientes recuperados soma 35,2 milhões.

O estado de São Paulo tem o maior número de registros de covid-19 e de mortes em consequência da doença – 6,3 milhões de casos e 177,6 mil óbitos. Em seguida, aparecem Minas Gerais (4,1 milhões de casos e 64,5 mil óbitos); Rio Grande do Sul (2,9 milhões de casos e 41,5 mil óbitos) e Paraná (2,8 milhões de casos e 45,7 mil óbitos).

O estado que registra menor número de mortes por covid-19 é o Acre (2.040), seguido por Amapá (2.166) e Roraima (2.180).

Vacinação

Segundo o vacinômetro do Ministério da Saúde, 498,8 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 já foram aplicadas no país, sendo 181,5 milhões da primeira dose e 164 milhões da segunda, além de 102,7 milhões da primeira dose de reforço e 40,5 milhões do segundo reforço.

Com informações da Agência Brasil.

14/12/2022 5tg6v

COVID: CRESCE 369% NO RN A PROCURA POR VACINA 2w3i2h

Procura por vacina contra covid cresce 369% no RN

Com uma média de 90 mil doses aplicadas em novembro, a procura por imunização contra a covid-19 disparou no Rio Grande do Norte no mês ado e cresceu cerca de 369% em relação a outubro, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

Kelly Lima, coordenadora de Vigilância em Saúde da pasta atribui o crescimento, dentre outros fatores, à elevação de casos de doenças respiratórias registradas do mês ado para cá. Segundo ela, a perspectiva é de que a alta procura se mantenha também em dezembro, uma vez que os casos confirmados de covid-19 têm crescido nos últimos dias.

Na última terça-feira (6), conforme divulgado pela Sesap, foi registrado um aumento de 46,33% para as confirmações de covid-19 no RN em relação ao mesmo período imediatamente anterior à data da divulgação. Em números reais, foram 5.224 casos, segundo os dados do período divulgado pela Secretaria na semana ada.

De quarta-feira (7) até esta terça-feira (13), de acordo com um levantamento feito a partir dos boletins epidemiológicos emitidos diariamente pela pasta, foram 4.077 confirmações.

A tendência, segundo Kelly Lima, da Sesap, é de aumento dos casos em dezembro e também em janeiro, atribuído, especialmente, ao período de férias. Por isso, afirma, espera-se que a procura por vacina nesses dois meses também se mantenha expressiva. “A Sesap acredita que a tendência de aumento de casos registrada recentemente seguirá até o próximo mês”, explica.

07/12/2022 596xp

COVID-19: DETECTADA NO RIO GRANDE DO NORTE NOVA VARIANTE DO VÍRUS 6h2l4q

Nova variante do vírus da Covid é detectada no Rio Grande do Norte

O Laboratório Central Dr. Almino Fernandes (Lacen), que é a unidade pública de referência para diagnóstico de Covid-19 do Rio Grande do Norte, detectou uma nova variante em circulação no estado: a BE.9.

Segundo os pesquisadores, a variante é uma evolução da sublinhagem BA.5.3.1, ou seja, uma ômicron da linhagem BA.5. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (6).

De acordo com dados da Fiocruz, as duas subvariantes (BQ.1 e BE.9) compartilham algumas das mesmas mutações e foram encontradas inicialmente no Amazonas.

“Como se trata de uma variante que possui mutações na proteína S, utilizada pelo vírus para invasão celular, e que está associada ao aumento do número de casos no Amazonas, é necessário observarmos o cenário epidemiológico nas próximas semanas", disse o diretor istrativo do Lacen, o biomédico Derley Galvão.

No Rio Grande do Norte, foram analisadas 36 amostras coletadas entre 3 e 18 de novembro de 2022 e identificadas 7 linhagens, sendo duas amostras referentes à BE.9, oriundas dos municípios de São Bernardo do Campo (São Paulo) e Natal.

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) reforçou a orientação à população para manter o esquema vacinal completo, bem como o uso de máscaras em lugares fechados e higienização das mãos.

"Observar a partir da vigilância genômica a circulação de uma nova variante, que inclusive, foi observada em outros estados com aumento no número de casos e potência na transmissão da doença, nos faz ampliar as ações de vigilância. A vacinação das doses de reforço se faz urgente", afirmou Kelly Lima, coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap.

G1