Mostrando postagens com marcador J. R. GUZZO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador J. R. GUZZO. Mostrar todas as postagens

02/06/2025 4q6l5g

'TUDO DE ERRADO O GOVERNO LULA JÁ FEZ' - POR J. R. GUZZO 46396j

Pense em alguma coisa errada que um governo possa fazer, qualquer uma: o governo Lula já fez

O Brasil de hoje está numa fase — e que fase, aliás — em que as coisas mais simples se tornam charadas sem solução. Sabe-se há muito tempo, por exemplo, que se o sujeito perdeu o relógio no quintal e está procurando no jardim, uma coisa é certa: ele não vai achar o relógio. Estamos desse jeito. O Brasil deu obviamente errado, mas ninguém procura as soluções no lugar certo. Fica impossível achar.

Falam, falam e falam, tipo moto perpétuo, mas como poderiam achar a solução se não conseguem identificar o problema? Os atuais atores da vida pública am o tempo todo olhando para o chão do jardim, que certamente está precisando de um trato, mas é no quintal que está o problema. Ele se chama Lula. O Brasil está doente, e o foco da infecção é ter um curandeiro na Presidência da República.

Pense em alguma coisa errada que um governo possa fazer, qualquer uma: o governo Lula já fez. Não aceita que as facções do crime organizado sejam classificadas como terroristas: fica a favor do PCC e do Comando Vermelho. Tenta trapacear um desavergonhado aumento do IOF no Congresso. Implora ao STF, sordidamente, a imposição da censura nas redes sociais. Está fechado com ditadores, gangsters e criminosos de guerra mundo afora.

A lista não acaba mais. O Brasil tem, após 22 anos de governo Lula e o curto intervalo das duas gestões anteriores, os piores níveis de ensino público, crimes violentos e corrupção do mundo. Nunca se destruiu tanto a Amazônia. O programa oficial de perpetuação da miséria mantém 52 milhões de pessoas na esmola do Bolsa Família. O país é um triplo zero em competência tecnológica, produtividade e condição de competir na economia mundial.

Exatamente ao mesmo tempo, o Brasil tem como presidente da República um condenado por corrupção iva e lavagem de dinheiro, que se orgulha de ser semianalfabeto e diz coisas assim, como acaba de fazer: “Deus deixou o Nordeste sem água por 179 anos porque sabia que eu ia ser presidente e trazer água para o povo”. Precisa dizer mais alguma coisa? Estamos, aí, em nível de Idi Amin. Se o problema não é esse, qual seria?

É evidente que os autores físicos do naufrágio brasileiro são os altos parasitas que ocupam o governo de uma ponta à outra, na roupa de ministros, burocratas-mor e escroques de todas as naturezas. Mas eles só fazem o mal porque Lula os colocou e os mantém onde estão. É muito simples: sem Lula não existiria o governo Lula e sem o governo Lula não haveria a desgraça em tempo real que está aí.

O Estado vai arrecadar este ano R$ 4 trilhões em impostos — e qual é a última notícia que Lula nos dá? Que é pouco, já gastou tudo e quer mais.

23/05/2025 3f3166

STF JAMAIS CONSEGUIRÁ PROVAR QUE HOUVE TENTATIVA DE GOLPE - POR J. R. GUZZO 25wm

STF jamais conseguirá provar que houve uma tentativa de golpe de Estado

Tornou-se um mandamento religioso, daqueles que não podem ser discutidos em nenhuma circunstância, acreditar que houve uma tentativa de “golpe armado” no Brasil, entre novembro de 2022 e janeiro de 2023. Na verdade, trata-se de um “combo”. Inclui, com a proposição original, as crenças de que o golpe foi orientado por Jair Bolsonaro, que a polícia e a PGR reuniram provas “robustas” contra os acusados e que eles estão recebendo o benefício de um julgamento imparcial, técnico e rigorosamente subordinado ao que está na lei.

O problema insanável disso tudo é que o enredo oficial não tem nada a ver com a vida real – trata-se de uma questão estritamente de fé. É vetada a apresentação de fatos, ou o exame de realidades materiais. Só existe a obrigação de acreditar, como o Corão exige que um muçulmano acredite que Alá é o único Deus e que Maomé é o seu profeta. Quem duvidar, fizer perguntas ou recorrer a lógica fica automaticamente fichado como infiel. No caso do “golpe”, por decisão unânime do STF, do governo Lula e da maior parte dos jornalistas, torna-se de imediato um golpista, extremista de direita e até mesmo bolsonarista.


Estamos de volta à escuridão dos Processos de Moscou, das fogueiras da Inquisição e das ‘Provas de Deus’, em que o acusado tinha de provar a sua inocência – com o aperfeiçoamento de que na farsa de Brasília os réus provam que não fizeram nada, e os juízes mandam que calem a boca

Nada mais natural, portanto, que muito pouca gente se anime a levantar a questão essencial: “Se há crime, onde estão as provas">Os crentes do consórcio STF-Lula ficam horrorizados quando, em meio ao silêncio geral, ouvem observações como essa. Quer dizer, perguntam-se indignados, que as “provas” reunidas pela polícia não são suficientes? Por acaso estão duvidando da PF, ou achando que alguém ali seria capaz de mentir? Alguém consegue imaginar que um ministro do STF possa ter uma conduta parcial? A resposta a tudo isso é “não”. Não, não é assim – é muito pior, em cada pergunta. Para resumir a ópera: o regime, pelo que está patente nos autos, jamais conseguirá provar com um mínimo de racionalidade que houve uma tentativa de golpe de Estado – e muito menos que os que estão sendo acusados têm alguma coisa a ver com ele. Não há solução para isso.

12/05/2025 3o16m

O DESAFIO DO NOVO PAPA - POR J. R. GUZZO 5x75a

O desafio do novo papa é lidar com a evasão de fiéis

A Igreja tem um novo papa, e todos os especialistas, compreensivelmente, fazem os seus melhores esforços para explicar que tipo de mudança isso pode trazer — ou se haverá mesmo, no fim, alguma mudança. De novo, o que sai desses labores interpretativos é uma fotografia desfocada.

O papa tem muita importância, é claro, ainda mais sendo ele um norte-americano, coisa que ocorre pela primeira vez em 2000 anos de história da Igreja. Mas o que interessa, mesmo, não é bem o que vai acontecer no Vaticano, e sim o que está acontecendo com os católicos.

Igreja, para ser alguma coisa, tem de ter fiéis — e a Igreja Católica, há anos, vive um problema evidente de evasão. Não temos a evasão escolar, a evasão fiscal e outras evasões disso e daquilo? Pois então: a Igreja sofre com a evasão constante de público, e as trocas de papa não têm alterado em nada essa tendência.

Da mesma forma, as sucessivas promoções e remoções de cardeais, bispos e arcebispos não têm levado mais gente para a missa. Os clérigos mudam, falam e dão ordens. Mas estariam os fiéis interessados no que estão ouvindo?

A eleição de Leão XIV para o trono de São Pedro parece ter ado ao largo dessa questão, como ocorreu com os seus antecessores no posto. O novo papa será de direita, de esquerda ou nem de uma e nem de outra? Ele é norte-americano — mas é norte-americano tipo Trump ou anti-Trump?? Leão XIV é naturalizado peruano. Seria, então, mais um papa do Terceiro Mundo? O que ele acha do casamento gay, de deixar as mulheres serem padre e da “mudança climática”? É a favor da imigração ilegal? É contra a pedofilia ou a pano?

O que esperar do novo papa

Só não se quis saber de Leão XIV uma coisa: o que ele realmente acha de religião. Mas é aí, justo aí, que está o nó de marinheiro da Igreja Católica hoje em dia. Cada vez mais gente vai deixando de olhar para ela como um lugar de encontro para o ser humano tratar de questões espirituais — em vez disso, é cada vez mais uma organização política. Espera-se do catolicismo cada vez menos comunhão, batismo e ora-pro-nóbis. Espera-se cada vez mais que o padre diga em quem você deve votar, como deve se comportar e o que tem de pensar.

Mas seria isso, realmente, que os fiéis estão esperando do catolicismo? É o que a grande hierarquia da Igreja tem de resolver daqui para frente — como já precisaria ter resolvido e ainda não resolveu. O católico quer instruções políticas ou cuidados para sua alma? Quer orientação espiritual ou um sindicato dos bispos? Quer tratar do seu senso moral ou ouvir discurso do vigário com bandeirinha da Palestina? O muçulmano está em harmonia com a sua religião. O evangélico também. O católico não está.

05/05/2025 4m686y

ROUBO DOS APOSENTADOS ILUSTRA MORTE CEREBRAL DO GOVERNO LULA - POR J. R. GUZZO 1m3q45

Paralisia diante do roubo de R$ 6 bi dos aposentados ilustra morte cerebral do governo Lula

A maior parte das pessoas de bom senso sabia que Lula iria fazer um governo horrível nesta sua terceira agem pela presidência da República. Mas nem todos tinham ideia de que seria tão horrível como está sendo. Esqueçam a inépcia sistêmica do governo para tomar uma única decisão certa, a estupidez-raiz de todas as suas ideias e até mesmo a roubalheira psicótica que está aí. Isso já estava contratado desde que o TSE anunciou que Lula tinha ganho a eleição de 2022.

O que choca, a essa altura, é a morte cerebral do governo — não tem mais a capacidade de reagir a nenhum estímulo, e tornou-se um cadáver depositado na UTI à espera de que desliguem os aparelhos. Nada ilustra tão bem essa situação quanto a paralisia de Lula e seu estado-maior diante do que pode estar sendo o pior crime cometido até agora no governo, ou o mais perverso: o roubo, já na altura dos R$ 6 bi, do dinheiro dos aposentados do INSS, através de descontos ilegais em seus pagamentos.

Por qual razão o ministro da Previdência Social não foi demitido logo que se anunciou a calamidade — mesmo depois que ele próprio itiu ter conhecimento do trem fantasma que corria no INSS? Ou: o que mais ele precisaria fazer para ser posto na rua? Tudo o que Lula fez, em sua primeira reação, foi nomear um outro diretor para o INSS — e anunciar, via seus serviços de propaganda, que era ele, e não o ministro, que tinha escolhido o substituto. Machão, não é?

É o disparate em cima do disparate. Se o ministro da Previdência Social está proibido de nomear o chefe do INSS, que é a essência de toda a ideia de “previdência social”, o que ele teria a fazer no seu cargo? Esse ministério, por sinal, nem existia; só existia o INSS, e ninguém jamais sentiu a mínima falta de um ministro em cima dele. Lula inventou o raio do Ministério da Previdência Social para cuidar do raio do INSS, mas agora diz que o ministro que nomeou não pode nem encostar a mão ali.

É, cada vez mais, um governo em estado de catalepsia. Aconteceu um terremoto — mas Lula e os seus 40 ministros ficam olhando para a ruína como se o problema fosse do governo da Transilvânia. O próprio irmão do presidente da República, em pessoa, está metido nessa traficância; o seu sindicato levou 550% a mais do que levava, cinco anos atrás, do dinheiro roubado dos aposentados. Tudo bem aí?

A única desculpa do governo é que a ladroagem vinha do ado. Tipo assim: “Roubei um carro, mas vivem roubando carro por aí. A culpa é de quem roubou antes”. Sobra, enfim, o ministro criogenizado. O homem não é fácil — já conseguiu ser demitido por corrupção no governo Dilma, em 2011. É a cara do governo Lula.

14/04/2025 5j6f12

O FARSANTE JUIZ LORD WICKFIELD DEVE SER MELHOR QUE OS MINISTROS DO STF - POR J. R. DURAN e355u

O farsante juiz Lord Wickfield deve ser melhor que os ministros do STF

De infâmia em infâmia, o sistema judicial brasileiro construiu nos últimos anos o que a violação serial, sistêmica e mal-intencionada da lei sempre acaba construindo nos regimes totalitários: a cessação dos serviços de fornecimento de justiça por parte do Estado. Mas o Brasil, sendo o Bananistão que geralmente é, foi além disso. Não só privatizou o Poder Judiciário em favor dos magistrados e suas facções políticas. Reinventou-se como uma palhaçada geral.

Nada poderia atestar de forma tão óbvia a comédia a que foi reduzido o Judiciário brasileiro do que a prodigiosa história do juiz de São Paulo que ou no concurso público para a magistratura, deu sentenças durante 30 anos e se aposentou no cargo (salários de fevereiro último: R$ 166 mil) usando, o tempo todo, um nome falso. Na Justiça paulista ele sempre foi o doutor Edward Albert Lancelot Dodd Canterbury Caterham Wickfield, e é nesse nome que estão registrados os milhares de despachos que deu. Na vida real é apenas o José dos Reis, de Águas da Prata.

Agora, com a descoberta da fraude, Lord Wickfield sai dos sagrados anais da Justiça paulista. Em seu lugar, entra o doutor Zé. Sinceramente: dá para levar a sério um sistema que, além das “audiências de custódia”, do flagrante perpétuo do ministro Moraes e da “saidinha” para criminosos, faz o papel de palhaço para um juiz? Nada menos que um juiz, que falsifica o seu próprio nome durante 30 anos — e só foi pego por um descuido que ele mesmo praticou junto aos serviços policiais de identificação?

Por que o juiz que não existe é melhor que os ministros do STF

O pior são as perguntas que se poderia fazer em seguida. Tudo bem. O doutor Zé não pode sentenças com o nome de doutor Wickfield. Mas, num plano ideológico-inclusivo, digamos, porque raios ele não teria o direito de se identificar com um barão inglês — se tantos cidadãos que se chamam Sebastião, por exemplo, têm o direito de se identificarem como Jéssica? O próprio STF, aliás, parece decidido a discutir seriamente se as palavras “pai” e “mãe” devem ou não continuar a aparecer nas certidões de nascimento. A Unicamp acaba de criar cotas para quem se identifica como transgênero.

Mais que tudo, a realidade mostra que o juiz em questão, goste-se ou não dele, foi aprovado limpamente no concurso para a carreira — enquanto o ministro Dias Toffoli levou pau duas vezes seguidas e está no Supremo há 16 anos. Não perdoou multas de R$ 20 bilhões de empresários corruptos, nem anulou suas confissões de culpa. Não condenou a 14 anos de prisão a “cabeleireira golpista” do batom. Sua mulher não defendeu causas julgadas por ele. Talvez o juiz que não existe seja melhor do que os juízes que existem.

31/03/2025 4b6269

MORAES CONTAMINA O BRASIL COM A BANALIDADE DO MAL - POR J. R. GUZZO 56284l

Moraes contamina o Brasil com a banalidade do mal

O ministro Alexandre de Moraes está contaminando o Brasil com uma doença secreta, contagiosa e perversa — a banalidade do mal. É o processo de falência generalizada dos órgãos que regulam a moral humana, e que acaba levando as pessoas a aceitarem ivamente, como um fato normal da vida, crimes cometidos coletivamente, nas alturas às quais só têm o as autoridades públicas.

O cidadão comum que é pai de família, cumpridor dos seus deveres e temente a Deus jamais concordaria com atos de malignidade visceral, pois sabe distinguir o certo do errado. Mas quando esse tipo de selvageria é praticado pelos que operam as instituições, o homem de bem baixa a cabeça; se eles fazem, deve estar certo.

“Teria o Brasil, realmente, entrado nesse transtorno patológico, e seria o ministro Moraes, mesmo, o patógeno central dessa praga? Sim e sim” (J. R. Guzzo)

O cenário clássico da banalidade do mal é a Alemanha nazista, onde tantos alemães de comportamento pessoal impecável, honestos, bem-educados e incapazes de violar a lei silenciaram diante dos campos de concentração e dos fornos crematórios para judeus. Jamais, como indivíduos, cometeriam essas atrocidades. Mas coletivamente aceitaram a selvageria. Recusaram-se a fazer perguntas. Ao fim tornaram-se cúmplices dos carrascos e dos seus crimes. O inaceitável ou a ser aceito. A maldade ficou banal.

Teria o Brasil, realmente, entrado nesse transtorno patológico, e seria o ministro Moraes, mesmo, o patógeno central dessa praga? Sim e sim. A violência física e a quantidade de crimes do regime nazista, sem dúvida, foram infinitamente maiores. Mas e daí? Não há uma “dosimetria” para a infâmia; a abjeção não se torna menor porque foi praticada apenas até aqui, e não até ali — da mesma forma que a tortura não se torna mais aceitável porque ficou só no choque-elétrico. Para o regime STF-Lula, na verdade, é melhor nem mexer com comparações.

A ditadura militar de 1964, por exemplo, praticou ativamente o mal — mas nunca, em nenhum momento, achou que deveria se vangloriar de seus crimes em praça pública. No Brasil de hoje, ao contrário, Moraes se exibe como um marechal-de-campo na guerra contra a “extrema direita” e a favor da “democracia”. Orgulha-se, por exemplo, do que está fazendo com a cabelereira Debora Rodrigues dos Santos, a quem condenou a 14 anos de cadeia por pichar com seu batom uma estátua da Justiça em Brasília, na baderna do 8 de janeiro.

Não se conhece nenhum ato de crueldade equivalente a esse na História do Judiciário no Brasil. Ainda que Debora tenha sido beneficiada com a prisão domiciliar, é especialmente patético que alguém seja punido com a pena que lhe foi dada, pelo que ela fez. É a tara que se torna normal.

03/03/2025 686z6w

É FALSO QUE MORAES É VÍTIMA DOS EUA - POR J. R. GUZZO 25a58

É falso que Moraes é vítima dos EUA

Há uma falsificação fundamental nas dissertações que nos são apresentadas em torno dos infortúnios do ministro Alexandre de Moraes na Justiça norte-americana. A ideia geral, sustentada com indignação pelo governo, os comunicadores e a classe que reúne os “especialistas”, é que o ministro está sendo vítima de um ataque à soberania nacional. Os fatos mostram uma realidade que não tem nada a ver com a versão oficial. Em matéria de Alexandre de Moraes, a única vítima até hoje tem sido o Brasil — devastado, cada vez mais, por sua ação destrutiva contra a lei, os direitos individuais e a ordem pública.

Aqui se faz, aqui se paga — ou, pelo menos, há a possibilidade de se pagar, em sociedades que são governadas por leis, e não por delegacias de polícia política. Moraes fez. Na verdade, fez o diabo, e na cara de todo o mundo. Agora está na hora de pagar. Não vai pagar aqui, porque aqui ele e o STF, que há pelo menos seis anos funciona para atender a suas exigências, destruíram o ordenamento legal. Mas pode pagar nos Estados Unidos, uma democracia onde a lei ainda é cumprida e os condenados ainda são punidos.

A soberania do Brasil não tem nada a ver com a conduta individual de Moraes. Por que haveria de ter? Há um vasto número de brasileiros, embora nenhum magnata do regime Lula-STF, condenados no estrangeiro por delinquência contra as leis locais. Ninguém acha, quando são castigados, que o país que aplica a sentença está agredindo a soberania brasileira, ou interferindo em nossos assuntos internos. Não tem de ser diferente com Moraes. Ele é acusado de violar as leis norte-americanas. Problema dele — e não do Brasil.
Os direitos de Alexandre de Moraes

O ministro terá nos Estados Unidos o que ele nega aos brasileiros perseguidos em seus inquéritos: o pleno direito de defesa, a proteção do processo legal e a segurança jurídica de que a lei será cumprida como ela é, e não de acordo com a vontade ou os interesses do juiz. Se a acusação provar na Justiça que Moraes violou a lei norte-americana, ele será condenado e receberá sentença. Se as acusações não forem comprovadas, ele será absolvido. É assim que as coisas funcionam lá.

Estão invertendo as faltas neste jogo. Moraes não está sendo perseguido por ninguém; é ele quem persegue os outros e, pior, persegue sem provas, sem culpa e sem respeitar o que diz a lei. “Não é possível dois ‘cidadões’ atacarem a soberania deste país”, disse o presidente Lula, em sua contribuição para os debates — junto com a mediocridade rasa das notas do Itamaraty. É o oposto. Estão chocados com o encaminhamento na Câmara de Representantes de um PL que proibiria Moraes de entrar nos Estados Unidos. É a soberania norte-americana, certo?

20/02/2025 1y4446

'O ESTADO BRASILEIRO NÃO PROVOU OS CRIMES QUE ATRIBUI A BOLSONARO' - POR J. R. GUZZO 201v2p

O Estado brasileiro não provou os crimes que atribui a Bolsonaro

A questão Bolsonaro, o problema mais intratável da vida pública brasileira nos últimos 40 anos, cumpriu mais um estágio da encenação prevista para se dizer, num momento qualquer do futuro, que ela foi resolvida. Foi a vez, agora, de a PGR fazer a sua entrada no palco: fez a sua denúncia formal contra os crimes de que acusa o ex-presidente e que, somados na tela da calculadora, o levariam a ficar na cadeia até o ano de 2.068.

A denúncia da PGR pode ser tudo, menos uma surpresa. Repete, apenas, o que o inquérito da Polícia Federal já havia apresentado, sem a demonstração de maiores esforços para melhorar um pouco a qualidade do que enfiaram lá. O ato seguinte será o recebimento da denúncia por um grupo de cinco inimigos declarados do futuro réu; a surpresa da decisão, aí, cairá para o nível zero elevado a potência zero. O STF, como a PF e a PGR antes dele, já declarou Bolsonaro culpado, várias vezes, em entrevistas à imprensa.

O relatório da PF não foi um inquérito policial — é uma espécie de debate de centro acadêmico dirigido pelo Psol, com o objetivo explícito de dizer que Bolsonaro deve ter cometido um monte de crimes de lesa-pátria, ou quis cometer, ou pensou em cometer. Seria posto para fora de qualquer parquet de país civilizado, no ato. A denúncia da PGR não foi uma acusação judicial na forma da lei. Foi um discurso político, que qualquer juiz de Direito decente mandaria arquivar. A decisão do STF caminha para o mesmo ponto de chegada.
Querem tirar Bolsonaro das eleições

O erro fatal do inquérito da PF, da denúncia da PGR e da provável sentença da Primeira Turma do STF é desesperadamente simples, e por isso mesmo coloca os acusadores em crise de nervos: não há nenhuma prova material, com um mínimo de seriedade, de que Bolsonaro praticou os crimes de que é acusado. Pode ter feito até coisa muito pior, só Deus sabe, mas pelo que a PF e a PGR souberam até agora não é possível provar nada, e crime sem prova não é crime nenhum.

O regime em vigor no Brasil está tentando resolver um problema político sério, real e complicado com a malversação da lei. O resultado é que vão desrespeitar a lei, com toda certeza, mas podem continuar com o problema — até pior do que ele já é. O fato é que o Estado brasileiro não provou, ou não quis provar, os crimes que atribui a Bolsonaro. Qual a surpresa, num país onde dois terços dos homicídios não são esclarecidos, desembargadores vendem sentenças e a magistratura virou um instrumento para as pessoas ficarem ricas?

O Poder Judiciário brasileiro, com o STF à frente, está hoje mais desmoralizado do que jamais foi em toda a sua história. Não poderia haver hora pior do que agora para fazer cara de “corte suprema” e sair por aí distribuindo condenações — não quando deixa livre um ex-governador condenado a 400 anos de cadeia por corrupção iva, e outros prodígios como esse. Só há uma maneira real de resolver a questão, de uma vez por todas: fazer eleições efetivamente limpas e derrotar Bolsonaro no voto popular. É tudo que não querem fazer.

17/02/2025 184l5a

A ESQUERDA EM CRISE DE NERVOS - POR J. R. GUZZO c131c

A esquerda em crise de nervos

Preparem-se para conviver pelos próximos quatro anos, pelo menos, com um ódio novo em folha, inegociável e urgente — o ódio a Donald Trump, a Elon Musk, e a tudo o que os dois pensam, dizem e fazem na vida. Saem os ódios a Bolsonaro, à direita e à anistia — ou melhor, esses continuam para a eternidade, mas entra o ódio da hora, contra o novo presidente dos Estados Unidos e um dos homens-chave, até agora, do seu governo. Você já sabe quem está odiando: o consórcio Lula-STF, a mídia em geral e o intelectual brasileiro padrão. Seu problema com Trump e Musk não tem solução aparente na experiência histórica.

Ambos assustam à esquerda mais do que qualquer outra coisa, talvez, que ela já tenha conhecido. Desta vez, o que tira todos eles do sério é algo que vai muito além da sua antipatia mecânica por qualquer coisa diferente do que está predeterminado nas regras do seu Alcorão. O que perturba todos eles, agora, são os atos concretos que provavelmente vão resultar, ou já estão resultando, das decisões de Trump e de Musk. Não se trata mais da neurastenia-padrão de comentarista da Globo diante da direita. É pânico com a percepção de que pode acontecer de fato o que prometem — e, pior ainda, de que ambos podem estar certos.

Não há nada que desperte tanto ódio no regime brasileiro, hoje, do que ver os Estados Unidos fazendo exatamente o contrário do que fazem aqui — e que isso vai deixar cada vez mais claro quem está fazendo o certo e quem está fazendo o errado. É o eterno problema do bom exemplo. Você tem de negar que o exemplo seja bom, se a última coisa que quer na vida é se comportar direito. O que a junta Lula-STF realmente quer, e a mídia fica automaticamente querendo junto com ela, é o mau exemplo. Quer muita ditadura, muito imposto e muito crime — quer miséria, Bolsa Família e gente na sua dependência. É só isso.

Trump e Musk podem deixar óbvio, como são óbvios os preços ridículos da picanha, do café e de quase tudo que está hoje numa prateleira de supermercado, que a razão está com eles — se o assunto é como se deve governar um país. Não é coisa do mundo das ideias, e sim do mundo dos fatos: o que começam a fazer, na maioria das vezes, tem toda a chance de dar objetivamente certo, enquanto tudo o que o governo Lula faz dá errado. Vai ser uma comparação cada vez pior. Os Estados Unidos vão mostrar que sabem defender os seus interesses, a lei e a lógica. Lula vai continuar dizendo que a culpa da inflação é do povo.

O que o brasileiro vai ver daqui para a frente — nas redes sociais e em publicações independentes, como a Revista Oeste? Vai ver de um lado um governo que enfim reage às agressões de seus inimigos, protege a sua economia com as mesmas tarifas de importação utilizadas por outros países e não reconhece, legalmente, que homens possam ficar grávidos e parir bebês. De outro lado vai ver um governo que soca imposto nas “bruzinhas”, que vive em lua de mel com juízes e desembargadores que vendem sentenças (até a prazo) e com um condenado por corrupção iva na Presidência da República.

Que tal, só para começar? Dá para ficar escrevendo aqui até o fim da vida sobre as possíveis comparações entre o governo de Trump e o governo de Lula. Lá o governo, a cada meia hora, está baixando medidas concretas e matadoras para acabar ou reduzir ao máximo a roubalheira na istração pública — coisas que qualquer cidadão racional já teria feito há anos, como cortar doações para ONGs ladras e que agem contra os interesses nacionais. Aqui o governo solta dinheiro para ONGs petistas que roubam marmitas. Lá o governo expulsa do país condenados pelo crime de imigração ilegal. Aqui o governo propõe “desencarcerar” os bandidos. Lá é Trump. Aqui é Lula.

Quem você acha que está se dando melhor em matéria de governo: o americano ou o brasileiro? A história pode ficar por aí, e tanto a esquerda como a imprensa julgada profissional (por ela mesma, pelo Psol e pelo ministro Alexandre de Moraes) sabem muito bem disso. É por essa razão que você não vai ler no jornal, ver na televisão ou ouvir no rádio nada que o informe, de fato, sobre a nova realidade americana. Dizer a verdade vai deixar cada vez mais óbvia a patética diferença entre um governo que entrega o que prometeu para o eleitorado e um governo que não a o povo do seu próprio país.

Clique no link abaixo e veja a matéria completa: 

10/02/2025 5h1a4y

BANCARROTA MORAL - POR J. R. GUZZO 3r582j

Bancarrota moral

Pense durante alguns minutos nos fatos objetivos, documentados nos registros oficiais e materialmente comprovados que serão descritos em seguida. Decida, depois, se isso faz algum sentido lógico para você — sobretudo do ponto de vista moral. De um lado, há no Brasil, vivendo nas alturas mais confortáveis da sociedade, pessoas que cometeram os crimes de homicídio, assalto a banco, roubo à mão armada, sequestro de pessoas e explosão de bombas. De outro, estão na cadeia, cumprindo penas de até 17 anos, pessoas que tomaram parte num quebra-quebra em Brasília.

O primeiro grupo recebeu anistia plena do Estado brasileiro; até hoje seus integrantes são tratados como mártires. O segundo grupo, pelos critérios da democracia tal como ela é praticada no Brasil do presente, não pode receber anistia nunca. Tanto os primeiros como os segundos praticaram crimes políticos — e, portando, íveis de anistia. A diferença é que os anistiados, que praticaram crimes de sangue e penalmente considerados hediondos, como o sequestro, são de esquerda. Os “sem anistia”, acusados de um golpe armado que não tinha armas, não tinha apoio do Exército e não tinha meios objetivos para derrubar a diretoria de um grupo escolar, são de direita.

Os brasileiros que receberam anistia queriam derrubar a ditadura militar, através da “luta armada”, para impor a sua própria ditadura no país. Os brasileiros que não podem receber anistia, de acordo com as exigências do regime em vigor, não foram além de uma baderna. Têm de ser punidos, obviamente, porque cometeram crimes de vandalismo. Mas ficar 17 anos na prisão por isso, enquanto homicidas e assaltantes de banco são anistiados — uma assaltante, aliás, tornou-se presidente da República — significa que há dois tipos de cidadão no Brasil.

É possível que o Brasil tenha um encontro marcado, no futuro, com as infâmias do seu presente. Se tiver, a jihad que hoje grita “sem anistia” ficará registrada como um dos piores momentos de treva, de insulto à razão e de crueldade gratuita da história política do país. Uma nação em que a grande causa do governo, dos tribunais e das elites é o combate à anistia está em situação de bancarrota moral — sobretudo quando os que foram perdoados por crimes de morte não perdoam os que pintaram uma estátua com batom.

O poeta Eugeni Yevtushenko, num dos seus melhores momentos, escreveu que quando a verdade é substituída pelo silêncio, o silêncio torna-se uma mentira. O Brasil de hoje ficou assim — por força da ilegalidade militante do regime, do culto à repressão policial e da criminalidade oficial. Para o cidadão decente, calar-se não é uma opção.

03/02/2025 4i6l6f

STF DEVOLVE O BRASIL PARA A IDADE DA PEDRA LASCADA - POR J. R. GUZZO 1g846

STF devolve o Brasil para a idade da pedra lascada

O Brasil se transformou ao longo dos últimos anos num país sem lei. Há todo um imenso fingimento, como nunca houve antes nos porões mais escuros da hipocrisia nacional, para fazer de conta que não é assim — a religião oficial, ao contrário, exige que o cidadão acredite que estamos em plena democracia. Mas é exatamente assim. O Brasil tem lei para algumas coisas e, com certeza, não tem lei para outras. Se tem e não tem ao mesmo tempo, ou se tem para uns e não tem para outros, então não tem lei nenhuma.

O responsável direto por essa descida da ordem jurídica brasileira à idade da pedra lascada é o Supremo Tribunal Federal (STF). Tem, para isso, parceria fechada com o governo Lula e com as gangues partidárias que mandam no Congresso Nacional, mas a atuação “delitiva”, como eles gostam de dizer no seu léxico pedante, provinciano e geralmente boçal, é do STF. A natureza do chicote, como diz Machado de Assis, depende de quem segura o cabo. No Brasil de hoje, é o STF — e, aí, todo mundo se coloca na obrigação de fingir que os ministros usam a chibata para salvar a democracia nacional. Chicotada da Justiça não se discute, certo? Se leva. É onde estamos.

Moraes criou uma delegacia de polícia no STF

O ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, está provando mais uma vez que a lei não existe no Brasil. Mas ele faz isso o tempo todo, não faz? Qual é o problema, agora? O problema é que a repetição serial e intransigente de atos ilegais não os torna legais — por decurso de prazo, digamos, ou por alguma modalidade de jurisprudência reversa. A delegacia de polícia montada por ele no STF, e o seu inquérito perpétuo, secreto e universal contra inimigos políticos do regime, são um câncer legal — e não há câncer que melhore com o ar do tempo.

O ministro, em sua última produção como Exterminador-Geral das Leis e dos Direitos Civis no Brasil, e sob o mais absoluto silêncio das classes culturais civilizadas, proibiu que as redes publiquem postagens da revista digital Timeline, editada pelo jornalista Luís Ernesto Lacombe e pelo asilado político Allan dos Santos, que desde 2021 exilou-se nos Estados para não ser preso por Moraes. Tanto faz o que se ache ou não se ache de um e do outro. O fato é que a decisão é um monumento à ilegalidade.

Os atingidos não foram informados de qual ilícito são acusados. Não foram intimados legalmente. Foram punidos com a exclusão do perfil sem a observação de qualquer processo legal, sem direito de defesa e sem sentença judicial. Ou seja: foram punidos direta e mecanicamente, sem julgamento. Não há nenhuma democracia séria no mundo que ita uma coisa dessas. O silêncio, aqui, não é uma opção. É uma forma de mentira.

20/01/2025 574x5m

A ÚNICA FAKE NEWS NA HISTÓRIA DO PIX FOI PRODUZIDA PELO PRÓPRIO GOVERNO LULA - J. R. GUZZO 5gu6n

A única fake news na história do Pix foi produzida pelo próprio governo Lula

O governo Lula pede ao público pagante que acredite na seguinte história que está contando — ou que tentou contar. A Receita Federal soltou uma ordem exigindo informações sobre o uso do seu Pix, mas nunca, em tempo algum, teve nenhuma intenção de cobrar um real a mais no imposto de renda que você paga. Foi tudo uma fake news da extrema direita para sabotar a ordem econômica.

Alguém já viu a Receita soltar uma portaria, uma única que fosse, para cobrar menos imposto? Alguém já viu o presidente Lula contar uma mentira, também uma única que fosse, ou dizer uma coisa e fazer outra? Ou seja: por que o medo?

Diante da vida pregressa que o governo tem em matéria de mentira e de verdade, já seria um milagre que a população acreditasse nas negativas coléricas sobre a cobrança de mais imposto. “Toca a Polícia Federal em cima deles”, exigiam as autoridades. “Chama a PGR. Chama a AGU. Chama o Xandão”. Vai daí o próprio governo, em pânico diante da reação indignada do público, anulou a portaria que tinha acabado de soltar. Mas se a revolta que explodiu nas redes sociais era fruto de fake news, e a decisão não tinha nada de errado, porque raios a portaria foi revogada?

É, mais uma vez, o governo sendo pego em flagrante delito — e recuando quando é descoberto. Ficaram todos revoltados com as redes, mas o problema não tem absolutamente nada a ver com redes, “discurso do ódio” e outras criações do seu estoque de mulas-sem-cabeça. Tem a ver unicamente com a morte e o enterro de qualquer credibilidade que o poder público possa ter no Brasil de hoje. Ninguém acredita mais em Lula, Janja, Haddad etc., nem leva a sério nada que venha do governo — é esse o drama.

Lula já disse que a picanha estava, sim, caindo de preço, que não haveria impostos nas “blusinhas” e que “ninguém” tem mais “responsabilidade fiscal” do que ele. Já prometeu arroz do governo a preço de liquidação. Já anunciou que “agora” chegou o momento da “colheita” — como assim, se não plantou nada? A questão, a essa altura, se reduz a uma pergunta só: qual a razão objetiva para uma pessoa normal acreditar em qualquer coisa que presidente diga, ou que o governo anuncie?

A única fake news legítima nessa história do Pix, na verdade, foi produzida pelo próprio governo, com a gritaria histérica contra as redes. É como se fossem elas, e não a máquina estatal, que tivessem escrito a ordem idiota — tão idiota que eles mesmos tiveram de revogar. Pior que o soneto parece ser a emenda. O nível desesperadamente baixo da linguagem do novo Ministério da Comunicação em sua tentativa de reagir ao desastre só mostra que eles continuam sem entender nada.


13/01/2025 1ezk

LULA SEGUE A FABRICAR INIMIGOS - POR J. R. GUZZO 12143j

Lula segue a fabricar inimigos e o da vez é Mark Zuckerberg

Se há uma coisa no mundo político brasileiro que não muda é o Primeiro Mandamento da teologia básica de Lula: “Crie um inimigo”. Nunca, em seus 40 anos de carreira política, o presidente vacilou no cumprimento deste preceito-raiz. Fora FHC. Fora Temer. Fora STF, quando estava indo para o xadrez. Fora 300 picaretas do Congresso. Seu último inimigo de vida ou morte foi o presidente do Banco Central, que acaba de deixar o cargo. Os lobisomens do momento são Elon Musk e Mark Zuckerberg, na pessoa física, e o fascismo mundial pelo qual ambos seriam responsáveis, na jurídica.

O crime fundamental de que Musk e Zuckerberg são acusados é deixar que os usuários do X e da Meta, incluindo aí o Facebook, o Instagram e o Whats App, falem o que quiserem nas suas redes sociais, e ouçam tudo que sair ali, sem ar por filtros prévios de verificação sobre o que está sendo falado e ouvido. O problema real para o regime Lula-PT-STF não está, como dizem, nas mentiras, notícias falsas e outras taras que, inevitavelmente, prosperam num ambiente em que todos podem falar tudo durante o tempo todo. Está na pancadaria maciça que levam ali.

É isso, e só isso, que realmente interessa para Lula e o seu sistema de apoio nessa questão toda: proibir que os brasileiros digam na internet o que o regime não quer que seja dito. Para conseguir o que pretendem criam um novo inimigo, como Lula sempre faz — e jogam nesse inimigo, a culpa por aquilo que eles mesmos querem fazer. Acusam as redes, então, de agredirem a liberdade de expressão promovendo o excesso de liberdade de expressão. Isso é fascismo, dizem.

O pensamento de Lula e da extrema esquerda

a pela cabeça de alguém, a sério, que Lula e a extrema esquerda sejam a favor da livre manifestação de pensamento? As redes sociais podem ser o diabo, mas de uma coisa ninguém precisa duvidar: nenhum regime de esquerda, jamais, permitiu a liberdade de expressão. Não vão começar agora, com Lula, Flávio Dino e mais do mesmo. Da mesma forma, fazer uma cirurgia plástica na palavra “fascismo” não muda o seu significado real.

Fascismo não é um insulto para amaldiçoar o adversário político, como faz a esquerda, mas sim o que sempre foi: a tirania do Estado, que decide tudo, e a anulação do indivíduo, que só tem o direito de fazer o que o governo manda. Não é o que os governos dizem, mas sim o que fazem. Lula e o PT, nessas condições, talvez devessem tomar mais cuidado quando acusam Deus e todo mundo de fascismo. Um governo que contrata advogados no exterior para perseguir exilados, coisa que nem a ditadura militar quis fazer, ou quer tornar oficial a mentira segundo a qual Dilma Rousseff sofreu um “golpe de Estado”, não pode acusar ninguém de nada.

23/12/2024 1j111q

AS CONTAS PÚBLICAS DO BRASIL ESTÃO NA PORTA DA VARA DE FALÊNCIAS - POR J. R. GUZZO 2s5r6r

As contas públicas do Brasil estão na porta da Vara de Falências

Em tempos mais inocentes, o sujeito viajava para o mundo da lua a eio. Ficava lá, distraído, sem se estressar com as dificuldades aqui de baixo e, em geral, sem dar prejuízo a ninguém. Infelizmente, não é mais bem assim no Brasil de hoje — ou nem um pouco assim.

Temos, agora, muita gente que viaja para o mundo da lua com más intenções. Em geral, são altas autoridades do Estado, e dizem coisas que só existem em suas cabeças. Mas não se trata do louco manso padrão do Viaduto do Chá. Fazem isso porque querem lhe vender um Rolex suíço fabricado junto ao Lago Azul de Ypacaray.

“Ninguém neste país tem mais responsabilidade fiscal do que eu”, disse Lula numa entrevista ao receber alta do hospital, onde foi operado para remover um hematoma no crânio. É como se tivesse anunciado que foi ele quem inventou o ovo frito.

As contas públicas do Brasil estão na porta da Vara de Falências. Os programas de “corte de gastos”, na vida real, só aumentam impostos. O governo roda em déficit há 17 meses seguidos. Todas as estatais estão no prejuízo. Os Correios se declaram em situação de insolvência. Em matéria de irresponsabilidade-raiz, só mesmo Dilma consegue uma performance igual.

O presidente ou os dois anos do seu governo dizendo, sem parar, que equilíbrio nos gastos públicos é coisa de banqueiro-bilionário-safado-sabotador-da-faria-lima, e que ele jamais iria cortar verbas destinadas aos “pobres”. Como nunca falou de nenhuma outra despesa que poderia ser cortada, a conclusão é que não haveria corte nenhum — e não houve corte nenhum.

“Gasto é vida”, disse Lula. “Investimento não é gasto”, repetiu — como se fosse possível investir sem tirar dinheiro de algum lugar. A defesa do equilíbrio foi excomungada por seu entorno político como “terrorismo fiscal”.

Se isso não é irresponsabilidade, então o que seria? Em um ano, o dólar foi de R$ 4,90 para R$ 6,30, como legítima defesa contra a baderna fiscal, a inflação está roncando na casa dos 7% anuais e o assalto armado ao Tesouro Nacional entrou em transe — com o tráfico maciço de emendas no Congresso, bilhões em aumentos para o Judiciário e a ladroagem sem qualquer risco de punição no resto da máquina.

A arrecadação de impostos, este ano, vai ar dos R$ 3,5 trilhões. Mas não se vê o “investimento”, e nem o dinheiro no bolso do “pobre”.

Lula diz que o “único problema da economia é o juro” — quando os juros altos, na verdade, são o único motivo pelo qual a inflação não disparou. Mais: caminham rumo aos 15%, e agora quem defende essas taxas é o novo presidente que o próprio Lula nomeou para o Banco Central. O que a “Faria Lima” tem a ver com isso?

19/12/2024 6k151u

'LULA FINGE PEDIR À JUSTIÇA QUE BRAGA NETTO TENHA DIREITO A DEFESA' - POR J. R. GUZZO 1c2s30

Lula finge pedir à Justiça que Braga Netto tenha direito à defesa

O presidente Lula, em mais um dos seus manifestos em favor do estrito cumprimento das leis penais em vigor no Brasil, doa a quem doer e ajude a quem ajudar, proclamou que o general Braga Netto, preso pelo STF por suspeita de obstruir as investigações policiais sobre o Golpe dos Estilingues, tem direito à presunção de inocência. Quer dizer: o general só pode ser punido depois que ficar provada a sua culpa. “Espero que ele tenha o que eu não tive”, disse Lula.

É uma dessas mentiras de arrasar quarteirão que o presidente diz há mais de 40 anos, mas que vão ficando cada vez mais ambiciosas à medida que o tempo a. Ele está, agora, numa fase de inventar situações que jamais aconteceram — como se dissesse, por exemplo, que acaba de voltar de uma conferência de cúpula em Marte, ou que negociou a paz na Gália tomando umas cervejinhas com Júlio Cesar. É o caso dessa história da “presunção de inocência”. Pouca gente teve tanto direito quanto Lula de ser tratado como inocente até a sentença de condenação.

Os advogados do presidente apresentaram 400 recursos judiciais nos processos em que foi finalmente condenado por corrupção iva e por lavagem de dinheiro. Lula só foi preso depois das sentenças de pelo menos nove juízes diferentes, em três instâncias sucessivas — o juiz Moro, os três desembargadores do TRF4 e os cinco ministros do STJ que fizeram a apreciação final dos crimes de que foi acusado. Jamais teve de sofrer a aberração-master do atual sistema de Justiça deste país: o julgamento direto na última instância.

O fingimento de Lula

O que Lula finge que está pedindo para o general Braga é exatamente o contrário do que a Polícia Federal e o ministro Alexandre de Moraes estão fazendo com ele na vida real. No seu caso, como em tantos outros que caem no Departamento de Punições Prévias e Condenações Automáticas do STF, já foi declarada e encontra-se em fase de execução a “presunção de culpa”. A polícia não apresentou nenhuma prova minimamente séria para pedir a prisão preventiva do general. Mas ele está trancado nos cárceres do STF.

Braga, numa degeneração jurídica que só existe no Brasil de hoje, está sendo julgado já na última instância — ou seja, não tem direito a recorrer de nenhuma decisão tomada em relação a si próprio, pois não há instância superior a quem recorrer. Não pode, na prática, contestar nada daquilo que a PF e o STF apresentam como “prova” contra ele. Um advogado de porta de cadeia seria capaz de transformar essas provas em farinha de rosca. Mas não no seu caso. Quem está julgando as acusações é o próprio acusador — e vítima, também.

A prisão do general Braga é uma espécie de “Golpe 2 — o Retorno”, ou uma nova exibição, por parte do STF, de que a democracia no Brasil está sob risco de morte. O ministro Moraes e a PF, em consequência, precisam da nossa compreensão e apoio: devem continuar autorizados a violar a lei, porque estão nos salvando do mal maior de uma ditadura de direita. Já houve, dias atrás, o relatório de 880 páginas da PF sobre o Golpe Que Não Foi Dado, com o indiciamento de 37 acusados. Agora é o Golpe do General Braga Netto.

Em sua versão 1.0, a PF e o ministro Moraes nos ofereceram o golpe dos kids pretos, do golpista que perdeu o táxi, do envenenamento de Lula, do enforcamento do próprio Moraes e de um bando de subalternos que, pelo que mostrou a polícia em seu inquérito, não seriam capazes de organizar um jogo de amarelinha. Foi, sobretudo, o golpe armado em que as armas, segundo a acusação da própria PF, eram um par de estilingues e a munição seria uma coleção de bolas de gude — além de um batom, descrito como “substância inflamável”. São os fatos.

Braga Netto sem direitos

Nada disso melhorou de qualidade com a prisão do general Braga Netto. Agora está se falando, por exemplo, de uma sacola de vinho com dinheiro dentro, coisa que só pode ser financiamento de golpe. Infelizmente, a sacola de vinho não apareceu em sua forma material. Não se sabe quanto dinheiro continha. Não se sabe quem estava com ela, nem se a entregou a alguém, nem no que o dinheiro foi gasto. Braga também teria tentado, segundo a PF, falar com o pai do coronel Cid para, “possivelmente”, obstruir a Justiça. Obstruir como? Não há informações.

A esquerda, os que assinam cartas em defesa da democracia e as classes culturais brasileiras estão viciadas num novo entorpecente político-moral: a noção de que pessoas como o general Braga não têm direito à proteção das leis, por serem gente de direita, bolsonarista e provavelmente golpista. Se os seus direitos civis tiverem de ser respeitados, o fascismo vai tirar proveito disso. Não se pode, em suma, aplicar as regras da democracia se os possíveis beneficiários forem pessoas consideradas inimigas da democracia. Pode funcionar como tranquilizante, é claro. Mas com certeza é uma doença.

16/12/2024 4e2e47

GOVERNO SEGUE A MÁXIMA DE NÃO INFORMAR - POR J. R. GUZZO k2y1g

Cirurgia às pressas de Lula mostra que governo segue a máxima do dever de não informar

O presidente da República, pelo que se supõe, ocupa um cargo público fundamental — e, nessa condição, tem de prestar contas o tempo todo onde está, para onde vai e o que está fazendo. Não é uma gentileza opcional. É uma obrigação. Lula e o seu “estafe”, como se diz hoje quando a conversa é sobre jogador de futebol, têm outro entendimento a respeito disso. Estão convencidos de que a população tem de ouvir estritamente o que o “estafe” decide lhe dizer, na hora em que quiser e pela boca de quem resolve falar.

Lula foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para fazer uma cirurgia de urgência na caixa craniana. Não se trata de uma questão pessoal de saúde do presidente, da sua família, nem de uma coisinha sem importância do dia a dia. É um acontecimento de óbvio interesse público — e o público brasileiro tem o direito de ser informado sobre ele com honestidade, precisão e em tempo real. A “presidência” não acha nada disso. O povo, pelo que demonstrou através de suas ações neste episódio, tem apenas de repetir que está tudo bem.

A falta de comunicação no governo Lula

Para um presidente e um governo que colocam a “narrativa” na posição de atividade mais importante da vida humana, a comunicação em torno de seu tratamento médico foi uma catástrofe. Achavam, em seu entorno, que a única coisa que realmente importava era não informar o público com transparência, profissionalismo e clareza. Em vez disso, a prioridade era selecionar o que não deveria ser contado aos cidadãos, porque “não interessa”, ou porque “não é da conta deles”, ou por que “pode atrapalhar” — atrapalhar a eles mesmos, é claro.

A segunda linha de ação parece ter sido a criação de uma baderna quando acharam que tinha chegado a hora de falar alguma coisa — por má intenção ou por incompetência. Onde estava o porta-voz oficial? Não havia o porta-voz oficial. Onde estava o ministro das “comunicações”? Não há mais ministro das “comunicações” — aliás, um dos assuntos mais comentados em volta do hospital era a sua breve demissão. Onde estava alguém confiável para dar informações com nexo? Não havia ninguém confiável.

Como não havia ninguém habilitado a cumprir as obrigações de comunicar os fatos ao público, todo mundo falou ao mesmo tempo — e quanto mais gente fala, menos você acaba sabendo ao certo. Falaram os médicos. Falou a assessoria de imprensa — assessoria do hospital, não da Presidência. Falaram o ministro da “Coordenação Política”, o ministro Zé das Couves e o ministro Zé Chiclete. Falou o advogado-geral da União. Falou até a deputada Benedita, para dizer que “a Janja” está “cuidando muito bem do Lula”. É a medida exata de quanto eles levam você a sério.

11/11/2024 4jk54

O TRUMP QUE A ESQUERDA E OS CIENTISTAS POLÍTICOS INVENTARAM NÃO EXISTE - J. R. GUZZO 5xd25

O Trump que a esquerda e os cientistas políticos inventaram simplesmente não existe

Encerrada a eleição presidencial nos Estados Unidos, com a vitória de Donald Trump, uma das perguntas fundamentais a ser feita é: como foi possível os americanos escolherem, em eleições livres, um candidato maciçamente descrito como fascista, ou nazista, um psicopata terminal que vai impor uma ditadura e declarar a Terceira Guerra Mundial? Resposta: nada disso, nunca, fez o menor nexo. O Trump que a esquerda, as classes civilizadas e os cientistas políticos inventaram simplesmente não existe.

O que existe é uma óbvia maioria que não quer o que essa gente quer, não tem mais paciência com as suas posturas irracionais e não acredita em nada do que dizem. O problema, no mundo das realidades, não é Trump. São eles. Estão vivendo, e não só nos Estados Unidos, dentro de um sistema de pensamento e de ação que trocou o raciocínio lógico pelo fanatismo das crenças. É uma espécie de Islã mental. Você tem de acreditar em vez de pensar — ou acredita, ou é um inimigo da “democracia”.

No caso de Trump era rigorosamente obrigatório acreditar, desde logo, no paradoxo pelo qual um ditador-monstro iria criar a sua ditadura disputando eleições democráticas. Ninguém, em lugar nenhum, quer viver numa tirania. Se Trump fosse mesmo um tirano enlouquecido, por que raios o eleitor iria votar nele? Era indispensável pensar, também, que Trump não teria dificuldade nenhuma em fechar o Congresso, eliminar o mais poderoso sistema judicial que o mundo já viu e transformar as Forças Armadas numa milícia pessoal como é na Venezuela.

Foi daí para baixo. Trump vai fazer “deportações em massa”. Vai mandar o Exército americano “matar oponentes”. Vai fazer guerra aos “latinos”, aos negros e às “minorias”, tudo ao mesmo tempo. Não ou um dia, nos últimos meses, sem você ouvir essas coisas. O resultado foi uma derrota histórica desta lavagem cerebral — uma das mais incompetentes, bisonhas e estúpidas jamais tentadas na vida política de uma nação. Tentou-se vencer os fatos com a mentira em massa. Deu errado.

A derrota não foi de uma candidata patentemente inepta e, muitas vezes, absurda em sua campanha. Foi, mais do que isso, o colapso de uma miragem em modo extremo de arrogância: o eleitor vai nos obedecer cegamente e votar em qualquer poste que a gente escolher. Sabe-se bem quem é “a gente”. É a esquerda que trocou o povo pelo controle da máquina estatal. São os intelectuais, a maioria da mídia e os bilionários modernos. É o mundo das “ideias”, contra o mundo da produção.

Sua convicção suprema, e oculta, é que a maior ameaça do mundo atual é a vontade da maioria. O perigo não é Trump. São as eleições limpas.

31/10/2024 a563

O STF LEGALIZOU A CORRUPÇÃO - POR J. R. GUZZO 2m343x

O STF legalizou a corrupção

O Supremo Tribunal Federal do Brasil tornou-se a única Corte de Justiça do mundo que legalizou, juridicamente, a corrupção. Não há países que legalizaram o consumo de maconha, por exemplo, ou a eutanásia? Pois então: o STF, sobretudo através da obra doutrinária e da sólida jurisprudência que foram criadas pelos ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, tornou a corrupção uma atividade lícita em todo o território nacional. É a maior contribuição que os juristas brasileiros já deram à Ciência do Direito mundial.

O STF e as esquadras de vigilantes que operam em sua defesa sustentam que essa e outras constatações factuais (ou “fáticas”, como dizem em seu patuá) a respeito da sua conduta são um “ataque ao Poder Judiciário”. Fazem parte de uma grande articulação “antidemocrática” da extrema direita para dar um golpe de Estado no Brasil e abolir o regime democrático “de direito” — possivelmente em favor de uma ditadura de Jair Bolsonaro e em obediência a instruções das mesmas CIA e FBI. que criaram a Operação Lava Jato para “prejudicar a Petrobras” e agredir a “soberania nacional”. É uma alucinação. Mas é isso o que dizem.

Não se trata, já há muito tempo, de expor com provas físicas, e à luz do sol, a militância aberta e implacável do STF em favor da ladroagem e dos ladrões. Chegamos, agora, à fase de bater os últimos pregos do caixão. O ministro Gilmar Mendes, depois de tudo o que fizeram, foi capaz de anular todas as provas de corrupção contra o ideólogo-chefe do PT, José Dirceu — preso não menos que três vezes, em ocasiões e por gatunagens diferentes. Na verdade, Gilmar Mendes “confirmou o apronto”, como se dizia antigamente no turfe. Apenas repetiu o que eles fazem sistematicamente; o estranho seria agir de outra maneira.

A anistia particular do ministro para Dirceu é o Everest na histórica escalada do STF para a sua posição atual de Vara Nacional de Assistência à Corrupção e aos Corruptos. É muito simples. O Brasil é um dos países mais corruptos do mundo, segundo os rankings de todas as organizações mundiais sérias que medem índices de corrupção — digamos, uma espécie de S&P ou Moody’s da roubalheira. Mas não há um único preso por corrupção em todo o sistema penitenciário do Brasil. Como é possível um fenômeno desses? Resposta: por causa do STF. A regra é clara. Você roubou? Então vá ao Supremo que lá eles resolvem o seu problema.

Clique no link abaixo e veja a matéria completa: